Os trabalhadores, na sua maioria assistentes operacionais, protestaram uma vez que a administração do Centro Hospitalar de Setúbal se prepara para despedir, no dia 31 de Março, mais de 100 trabalhadores, evocando o fim do plano de contingência da gripe, denuncia a União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas do Sul e Regiões Autónomas.
As estruturas sindicais alertam para o facto de os trabalhadores em questão estarem contratados desde Janeiro de 2016, e não exclusivamente para o plano de contingência, ocupando desde esse período postos de trabalho permanentes e «de natureza essencial» para o serviço que o Hospital de São Bernardo e o do Outão prestam.
O despedimento destes trabalhadores vai pôr em causa a qualidade de serviço prestado às populações e aumentar os ritmos de trabalho dos restantes trabalhadores, aumentado a carga horária, alerta a USS/CGTP-IN, acrescentando que, com menos trabalhadores, «os utentes, que actualmente têm que esperar 3 ou 4 horas para o atendimento, podem ver aumentado esse tempo de espera».
Alguns trabalhadores foram convidados a manter-se no centro hospitalar em prestação de serviços, o que, na opinião da USS/CGTP-IN, «é uma forma de perpetuar a precariedade.
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