A intenção de entregar aos bombeiros a ambulância de emergência médica (AEM) que opera no concelho, no próximo dia 1 de Maio, foi anunciada pelo INEM no seguimento de um protesto dos trabalhadores daquele instituto, em Espinho.
Os técnicos de emergência hospitalar afirmaram esta semana que não está em causa dar «uma ambulância PEM [Posto de Emergência Médica] do INEM aos bombeiros, até porque achamos muito importante que eles tenham», mas «defendemos que é importante reforçar e não reduzir meios de resposta à Emergência de Pré-Hospitalar».
O anúncio é mais um duro golpe para os espinhenses, que no mês passado entregaram na Assembleia da República uma petição com perto de 10 mil assinaturas para exigir a reabertura do Serviço de Urgência Básica (SUB) do Hospital de Nossa Senhora da Ajuda.
A AEM de Espinho, que apoia também os concelhos vizinhos como Santa Maria da Feira (Oleiros, Nogueira da Regedoura, Esmoriz, Lourosa, Feira), concelho de Vila Nova de Gaia (Aguda, Valadares) e Ovar, faz mais de 200 saídas por mês.
Num comunicado, o PCP denuncia que, o «desprezo» a que Espinho foi votado pela «estratégia concentracionista e economicista dos sucessivos Governos PS, PSD, CDS fica bem evidente no facto de, aquando da visita da deputada do PCP Diana Ferreira, há cerca de um ano, ao Hospital de Espinho, um membro do seu Conselho de Administração reconhecer que não havia sequer uma estatística sobre o trabalho da ambulância, agora prestes a ser alienada».
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