«Água mole em pedra dura tanto bate até que fura», afirmou numa nota a União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN), lembrando que desde Dezembro do ano passado, juntamente com os sindicatos do sector e as comissões de utentes, «vinham reivindicando que tais medidas fossem adoptadas, pois, caso não se procedesse a um plano de manutenção, corria-se o risco de se estar a lesar o serviço público de transporte fluvial».
A estrutura sindical enfatiza a urgência deste plano para «manter a navegabilidade dos navios, o cumprimento de horários, garantir a fiabilidade da operação e o conforto dos utentes». No entanto, continua a reivindicar «a necessidade de se reconstituírem os serviços de manutenção da empresa e a recomposição dos quadros de pessoal da empresa, de modo a garantir a fiabilidade da frota e uma melhor oferta de serviço público de transporte fluvial».
A nota afirma ainda que «após a reparação dos barcos é necessário repor os serviços cortados em 2015, nomeadamente nas horas de ponta e nas últimas travessias do Tejo».
Na última sexta-feira, uma tomada de posição da USS/CGTP-IN, subscrita por organizações sindicais e comissões de utentes, dava conta de que o transporte público fluvial no rio Tejo continuava a funcionar com défice de embarcações, em virtude da imobilização de três navios na Soflusa e seis na Transtejo.
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