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Exército sírio abre caminho para Deir ez-Zor

Al-Sukhnah, a última grande localidade em poder do Daesh na província de Homs, foi completamente libertada este sábado pelo Exército Árabe Sírio, com o apoio da Força Aérea Russa. Este passo é determinante para alcançar Deir ez-Zor, sublinha o Ministério russo da Defesa.

Tropas do Exército Árabe Sírio celebram conquista de uma terra (foto de arquivo)
Créditos / Sana

Poucas horas depois de o Ministério sírio da Defesa ter anunciado a libertação total de Al-Sukhnah, na província de Homs, o Exército Árabe Sírio (EAS) retomou as operações no terreno a leste dessa localidade, conquistando vários montes ao Daesh que ladeiam estrada que segue para Deir ez-Zor.

Para além deste avanço em direcção a leste, forças paramilitares irano-afegãs aliadas do EAS limparam vários quilómetros de território a norte de Al-Sukhnah, informa a Al-Masdar News.

Passo determinante

Para o Ministério russo da Defesa, a libertação da última grande terra em poder do Daesh na província de Homs, localizada a cerca de 50 km da fronteira com a província de Deir ez-Zor, «abre novas possibilidades» às tropas do governo sírio no que respeita ao avanço para Deir ez-Zor e à libertação desta cidade, indica a RT.

A província de Deir ez-Zor é o único território do país árabe onde o Daesh mantém uma presença significativa, e uma parte da sua capital encontra-se cercada e separada das demais áreas sob controlo das forças governamentais desde Janeiro de 2015; o cerco foi reforçado com a ofensiva dos terroristas sobre Palmira, em Maio desse ano.

Em declarações à Rossiya 24, o ministro russo da Defesa, Sergey Shoigu, salientou o carácter estratégico de Deir ez-Zor, à beira do rio Eufrates. A batalha que aí se trava poderá significar um passo muito importante, se não mesmo decisivo para a derrota do Daesh, defendeu.

Os aviões militares de carga e helicópteros russos e sírios têm abastecido com comida e munições a parte cercada da cidade, bem como a base militar e o aeroporto. Em Setembro de 2016, as defesas do bastião sírio foram debilitadas quando a coligação internacional liderada pelos EUA bombardeou as posições do exército, provocando cerca de 200 baixas. O ataque aéreo coincidiu com uma ofensiva do Daesh, o que permitiu aos terroristas capturar vários pontos estratégicos.

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