De acordo com a Metro do Porto, há cinco empresas e um consórcio interessados em ficar com a exploração até 2025, entre os quais se contam a Barraqueiro e Manvia (que participam no consórcio ViaPorto, actual concessionário), uma empresa espanhola do grupo Avanza e os franceses da Transdev, a quem a ViaPorto sucedeu em 2010.
O único critério para a entrega do Metro do Porto é o preço, refere o comunicado, cuja referência está estabelecida em 221 milhões de euros – o que significa cerca de 30 milhões de euros anuais, a partir de Abril do próximo ano, quando o actual contrato de concessão termina.
A única referência à qualidade do serviço é feita para lembrar que o contrato de concessão incluiu todos os serviços associados: da segurança ao apoio aos clientes; da revisão da frota à manutenção dos equipamentos.
O contrato com a ViaPorto custou cerca de 34 milhões de euros em 2016, contribuindo para um prejuízo de 137 milhões de euros para os cofres públicos. Como comparação, o Metro de Lisboa – cuja privatização desejada pelo anterior governo foi travada – apresentou, no mesmo ano, um prejuízo de 43 milhões de euros, apesar de ter transportado o triplo de passageiros.
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