A proposta apresentada pelo grupo parlamentar do PCP prevê a realização de um conjunto de investimentos que deverão servir as localidades de Matosinhos, Maia, Porto, Valongo e Gondomar, designadamente os milhares de estudantes que frequentam o Pólo Universitário da Asprela/São João, e também as unidades industriais e empresas estratégicas para a região como a EFACEC.
Num comunicado, o PCP admite que a aprovação do documento se reveste de grande significado para a população do distrito do Porto, particularmente do seu interior. Isto porque, lê-se no documento, «o serviço permitirá a ligação com dez linhas da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), a rede de metro do Porto (Estação do Senhor de Matosinhos, Esposade, Araújo e Estádio do Dragão) e cruza com vias rodoviárias estruturantes do Norte do País», como a A28 e a Via Regional Interior (VRI), entre outras.
O objectivo passa por reduzir problemas ao nível da mobilidade regional, aproveitando as potencialidades da Linha de Leixões, que foi electrificada no final do século passado. Para tal, prevê-se a construção de um conjunto de infra-estruturas.
A construção de uma Estação Intermodal de Passageiros de Leixões, com estacionamento no terreno da Administração dos Portos de Douro e Leixões (APDL), uma interligação modal com o Metro na Estação Senhor de Matosinhos e dois novos apeadeiros na Arroteia/Leça do Balio e EFACEC (a poente da Via Norte) são algumas das necessidades elencadas.
Estão também previstas intervenções para a melhoria das plataformas e abrigos para passageiros e rampas de ligação nas estações de Leça do Balio e São Mamede de Infesta, e em São Gemil e Ermesinde.
A reactivação da estação de Guifões, Ponte do Carro, Gondivinho e Araújo, no concelho de Matosinhos, e a criação da Estação do Pólo Universitário da Asprela, no Porto, junto ao Hospital de São João, integram por fim o lote de infra-estruturas tidas como necessárias para garantir um serviço de qualidade.
O PCP admite que a reabertura da Linha de Leixões é uma «decisão estratégica no quadro da mobilidade regional multi-modal e, provavelmente, o passo mais decisivo em termos de mobilidade regional nos concelhos do limite norte da cidade do Porto». O partido exige agora que o Governo tome medidas no sentido de operacionalizar a proposta.
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