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Resolução aprovada no fim da concentração marca «uma semana de lutas» de 12 a 16 de Março

Trabalhadores da EMEF em greve

Os trabalhadores da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) encontram-se em greve neste terça-feira, com protestos em Lisboa. Exigem melhores condições de trabalho, o combate à precariedade e o retorno da empresa à alçada da CP.

Manifestação nacional de 20 de Fevereiro, onde os trabalhadores reafirmaram que a EMEF é uma empresa pública com futuro
Créditos / Fectrans

Os protestos nas ruas arrancaram hoje de manhã, com uma concentração junto à estação de Entrecampos, seguida de uma manifestação de âmbito nacional até ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

A greve de um dia foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN), após os plenários realizados juntamente com a comissão de trabalhadores da EMEF, a 1 de Fevereiro.

Em causa estão reivindicações como o aumento dos salários, a necessidade de mais formação, um novo regulamento das carreiras, a defesa dos postos de trabalho e o combate à precariedade, da qual é exigida a passagem a efectivos de todos os trabalhadores com vínculos precários.

Além disso, é contestado o processo de divisão da EMEF em agrupamentos complementares de empresas (ACE), do qual o sindicato afirma se tratar de uma «privatização parcial da empresa». A solução defendida pelos trabalhadores passa pelo retorno da EMEF à CP.

Segundo o SNTSF, a EMEF é uma empresa «com futuro», desde que se proceda a um conjunto de medidas para dotá-la de meios. A contratação de trabalhadores «para suprimir as faltas existentes» e permitir o «rejuvenescimento dos efetivos» é um exemplo apontado.

«Não há nenhum impedimento legal que [proíba] o retorno da EMEF à CP e que possa continuar a trabalhar para outras empresas, tudo depende da vontade política, que não existe», acrescenta o sindicato.

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