Os protestos nas ruas arrancaram hoje de manhã, com uma concentração junto à estação de Entrecampos, seguida de uma manifestação de âmbito nacional até ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
A greve de um dia foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN), após os plenários realizados juntamente com a comissão de trabalhadores da EMEF, a 1 de Fevereiro.
Em causa estão reivindicações como o aumento dos salários, a necessidade de mais formação, um novo regulamento das carreiras, a defesa dos postos de trabalho e o combate à precariedade, da qual é exigida a passagem a efectivos de todos os trabalhadores com vínculos precários.
Além disso, é contestado o processo de divisão da EMEF em agrupamentos complementares de empresas (ACE), do qual o sindicato afirma se tratar de uma «privatização parcial da empresa». A solução defendida pelos trabalhadores passa pelo retorno da EMEF à CP.
Segundo o SNTSF, a EMEF é uma empresa «com futuro», desde que se proceda a um conjunto de medidas para dotá-la de meios. A contratação de trabalhadores «para suprimir as faltas existentes» e permitir o «rejuvenescimento dos efetivos» é um exemplo apontado.
«Não há nenhum impedimento legal que [proíba] o retorno da EMEF à CP e que possa continuar a trabalhar para outras empresas, tudo depende da vontade política, que não existe», acrescenta o sindicato.
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