A multinacional francesa viu as receitas da sua operação em Portugal reduzirem-se, fruto da perda de quota de mercado, que, entrentanto, já estará a recuperar, de acordo com fonte oficial citada pela Lusa.
De uma receita de 507 milhões de euros, os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização chegaram aos 219 milhões.
Este valor é importante dado que a Altice, tal como fez com outras empresas que comprou por todo o mundo, imputou grande parte dos empréstimos que contraiu para comprar a Meo à própria operadora nacional.
Isto significa que a ex-PT tem registado prejuízos não porque a sua operação é deficitária, mas por estar a pagar as dívidas dos seus novos donos.
Para além do ataque aos trabalhadores da empresa e aos seus direitos, que provocou uma inédita greve geral no antigo grupo Portugal Telecom, a 21 de Julho passado, a Meo começou a cobrar, a 1 de Abril, quase um euro aos clientes com assinaturas de telemóvel que recebem factura em papel.
A 27 de Março, o regulador do sector, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), recomendou à operadora que não cobrasse por facturas não detalhadas ou pouco detalhadas.
«Desde o final de Março até agora, temos 260 pedidos de ajuda» de cobranças da Meo, contou hoje à Lusa fonte da associação de defesa dos consumidores Deco.
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