A situação é denunciada pelo Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN), em comunicado, estando em causa «direitos fundamentais previstos na lei e na Constituição da República».
O Oporto Cricket & Lawn Tennis Club, mais conhecido por Clube Inglês do Porto, é acusado de impedir duas trabalhadoras de cumprirem o seu horário de trabalho. Ambas requereram a fexibilidade de horário e obtiveram a deliberação favorável da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), conforme previsto na lei da parentalidade.
Segundo o sindicato, numa reunião com o clube «ficou claro que não há nenhum problema para o cumprimento do horário requerido, mas o clube entende que compete a este estabelecer o horário e que não tem de observar a preferência dos trabalhadores e a deliberação da CITE».
«As trabalhadoras em causa já tinham sido ameaçadas pelo clube de chamar a PSP para as expulsar das instalações e, agora, alegando que estão de folga, impediu-as de ocupar o seu posto de trabalho e de exercerem as suas funções profissionais», lê-se no comunicado.
Uma atitude do Clube Inglês do Porto, reitera o Sindicato da Hotelaria do Norte, que põe em causa «direitos fundamentais» como a «conciliação da atividade profissional com a vida familiar e pessoal do trabalhador e o direito à ocupação efectiva».
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