Segundo a autarquia, a par da supressão tem-se verificado um desinvestimento na frota. Em dois anos foram eliminadas duas carreiras e 24 sofreram alterações no intervalo médio entre viagens. No total, reduziram-se 113 viagens nos dias úteis, 94 aos sábados e 86 nos domingos e feriados.
A Câmara do Seixal reconhece o papel que os transportes públicos assumem na vida das populações e condena a actuação da empresa TST. «Desde há largos anos, prossegue uma política de reorganização da rede e de ajustamentos dos horários, carreiras e percursos que, na prática, resultaram em cortes nas carreiras e em maior espaçamento entre as mesmas, reduzindo significativamente o direito à mobilidade e necessidades das populações, direito esse inscrito na Constituição da República Portuguesa, nascida da Revolução de Abril», lê-se no texto.
Na reunião do executivo da passada quarta-feira, deliberou exigir à TST o cumprimento integral das carreiras previstas e a reposição das carreiras retiradas, bem como a fiscalização e garantia do cumprimento das obrigações de prestação do serviço público por parte da empresa TST, com a devida articulação e colaboração por parte da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui