despedimento ilegal

No passado mês de Maio, a Ibersol/Pizza Hut, moveu um processo disciplinar com intenção de despedir a um dirigente do Sindicato de Hotelaria do Sul, manteve o trabalhador suspenso durante meses e despediu-o na semana passada. 

Em Olhão, a gerência do restaurante O Lagar decidiu fechar o estabelecimento às escondidas e não avisou os trabalhadores. Trabalhadores chegaram ao local de trabalho de manhã e só viram a porta fechada e um papel a dizer «fechado para férias».

Sem surpresas, a empresa coqueluche do passismo neo-liberal encontrou novas formas de reprimir os trabalhadores, recorrendo a despedimentos ilegais. Acção sindical do CESP/CGTP garantiu reintegração na Science4you.

Para forçar a mão da empresa foram indispensáveis as várias greves e manifestações à porta da CeX, convocadas pelos trabalhadores e pelo CESP/CGTP. A «determinação, unidade e solidariedade» valeram a pena.

O município assumiu a gestão directa das cantinas escolares neste ano lectivo, um ponto final nos vários anos de concessão privada, mas o processo acabou por redundar em despedimentos «ilegais», denuncia o SHN/CGTP.

A Eurest viu-se obrigada a reintegrar cerca de 20 trabalhadores com vínculos precários que tinha despedido ilegalmente. Apesar disso mantém a chantagem e a perseguição a estes trabalhadores e recusa pagar-lhes o subsídio de férias devido.

Oito trabalhadores da Auchan da Amadora estão a ser alvo de assédio laboral, com processos disciplinares incoerentes e suspensões punitivas. Concentrações a 18 de Agosto: 11h na sede em Lisboa e 15h, na Amadora.

A Loures Parque, empresa municipal de estacionamento, foi condenada a reintegrar uma trabalhadora, delegada sindical, despedida ilegalmente. «Quando não se luta perde-se sempre», avisa o STAL/CGTP.

«O tempo da escravidão acabou»! A intenção de transferir 8 trabalhadores grevistas, na Auchan da Amadora, passou à suspensão com vista ao despedimento. O AbrilAbril acompanhou o protesto onde dezenas expressaram a sua solidariedade.

A ECCO’LET anunciou um despedimento coletivo, afetando 42 trabalhadoras, uma ação que aparenta ser estrategicamente organizada para despedir a delegada e dirigente sindical membro do Conselho Nacional da CGTP-IN. Isabel Camarinha esteve presente no protesto.

Apesar de haver soluções, a empresa comunicou aos trabalhadores o encerramento do estabelecimento no próximo dia 12 de Dezembro e informou que não tem dinheiro para pagar indemnizações.

A gerência da Pousada do Marão, em Amarante, encerrou o estabelecimento no passado dia 1 de dezembro e deixou ilegalmente 8 trabalhadores no desemprego.

A Sociedade do Golfe da Quinta do Lago, que gere o empreendimento turístico Quinta do Lago, em Loulé, foi obrigada a reintegrar, na segunda-feira, o trabalhador, com todos os direitos e vínculo efectivo sem termo.

O Sindicato de Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN) já está a preparar a impugnação do despedimento promovido pela autarquia, solicitando também a intervenção imediata da Autoridade para as Condições de Trabalho.

A administração do grupo Tropical Burguer decidiu encerrar os seus cinco estabelecimentos, no Porto, deixando 73 trabalhadores sem emprego, sem o salário de Abril e sem qualquer apoio social.

Os trabalhadores da CME, empresa de construção e manutenção electromecânica, decidiram, em plenário, realizar uma greve durante o dia de amanhã, 13 de Maio, contra a repressão patronal e por aumentos salariais.

Os trabalhadores insistem que, se o Governo tivesse honrado o compromisso de nomear uma comissão administrativa e reabrir a sala de jogo, os postos de trabalho não estariam em risco.

Hugo Veludo, assistente de sala desde 2017 na Casa da Música, no Porto, está a ser vítima de represálias laborais por ter participado em acções de luta contra a precariedade que prevalece na instituição.