Fiequimetal

A empresa pública, com 800 trabalhadores, impôs cortes durante o período de vigência do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (2012-2015) e não actualizou desde aí os salários.

«A empresa recorreu à coacção para dissuadir os trabalhadores de aderirem à greve, mas sem sucesso», disse ao AbrilAbril Manuel Bravo, dirigente da Fiequimetal, sublinhando que a mina de Neves-Corvo está «paralisada» esta sexta-feira.

Os trabalhadores da empresa do grupo Galp terminaram esta segunda-feira uma greve de uma semana com uma adesão de 80% e esperam que a empresa altere a sua postura negocial.

Os trabalhadores da ThyssenKrupp Elevadores, que estão em greve de 24 horas nesta quinta-feira, realizaram concentrações em várias cidades do País em luta por melhores condições de trabalho e aumentos salariais.

Trabalhadores das empresas do grupo Águas de Portugal (AdP) realizaram, esta sexta-feira, concentrações com o lema «OE 2018 – mais do mesmo, não!», onde defenderam o serviço público de águas, a contratação colectiva e os seus direitos.

Os sindicatos filiados na CGTP-IN que representam trabalhadores das empresas do grupo Águas de Portugal (AdP) agendaram para 10 de Novembro, em Lisboa, uma concentração-desfile, que terá como lema «OE 2018 – mais do mesmo, não!».

A direcção da Renault Cacia recusou na passada segunda-feira a visita às instalações da empresa de uma delegação composta por representantes da Fiequimetal/CGTP-IN e outras estruturas sindicais internacionais.

Pelo menos dois mil trabalhadores da Autoeuropa participaram num plenário, esta manhã, onde foi reafirmada a greve convocada para a próxima quarta-feira. Está em causa a alteração do horário de trabalho que obrigaria os trabalhadores a laborar aos sábados durante dois anos.

Os trabalhadores da General Cable CelCat, em Sintra, vão voltar à greve, a 23 e 24 de Agosto, por duas horas no início e final de cada turno. Exigem aumentos salariais e denunciam «pressões».

Na reunião realizada esta quarta-feira com a administração da Volkswagen Autoeuropa, o SITE Sul/CGTP-IN voltou a afirmar a posição dos trabalhadores: a rejeição do agravamento dos horários de trabalho. Sem uma resposta da administração, a greve mantém-se convocada para o dia 30 de Agosto.

A greve de seis dias dos trabalhadores da Petrogal (de 26 a 31 de Julho) teve uma elevada adesão e impacto, demonstrando a unidade dos trabalhadores. Entretanto, foram divulgados os lucros da empresa que, só no primeiro semestre, atingem os 250 milhões de euros.

Fiequimetal e SITE Sul saudaram os trabalhadores Volkswagen Autoeuropa, que esta sexta-feira rejeitaram por ampla maioria uma nova versão do agravamento dos horários de trabalho. As estruturas sindicais exortam os trabalhadores a não cederem a chantagens.

O secretário-geral da CGTP-IN esteve na refinaria de Matosinhos, em solidariedade com os trabalhadores da Petrogal em greve até segunda-feira. Protesto paralisou as principais unidades da empresa.

A greve na Petrogal contou uma «elevadíssima participação», informa a Fiequimetal/CGTP-IN, com destaque para a grande adesão nas áreas fabris das refinarias do Porto e de Sines, onde a adesão foi total em vários turnos.

A greve na Petrogal (Grupo GalpEnergia), iniciada às 00h de sábado e que se prolonga até às 8h de quinta-feira, mantém níveis de adesão superiores a 80% nas refinarias do Porto e de Sines, com destaque para a adesão total em muitos turnos de laboração contínua.

Realizou-se na passada sexta-feira um plenário dos trabalhadores da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), seguida de deslocação à accionista Parpública. Depois da resposta negativa do Governo, os trabalhadores persistem na luta por aumentos salariais.

Ao mesmo tempo que foram anunciados os valores «arrecadados» pela Comissão Executiva da Petrogal, a Comissão Sindical Negociadora avançou com a marcação de acções de protesto discutidas em plenários, em defesa dos direitos laborais, das reformas, da saúde e da contratação colectiva.

Trabalhadores da Petrogal discutem a partir do dia 4 de Abril a situação vivida no local de trabalho: a administração não responde às propostas e pretende retirar direitos. Para além de não actualizar os salários e os subsídios, pretende impor o banco de horas e cortes nas reformas.