GNR

No ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução de Abril que pôs termo ao fascismo, o PS, que actualmente é poder na Câmara Municipal de Alpiarça, quis impedir a JCP de realizar propaganda política numa feira. 

O anúncio do encerramento do posto da GNR na Aldeia de Paio Pires, no concelho do Seixal, levou a população a convocar um protesto para esta tarde. Presidente do Município apela a uma adesão massiva. 

A Plataforma dos Sindicatos da PSP e Associações da GNR considera ser este o tempo da campanha e do «regular exercício da democracia», e prometem contribuir «para o regular processo eleitoral».

Em declarações ao AbrilAbril, após reunião com os partidos, o presidente da ASPP/PSP valoriza a oportunidade de esclarecer. Diz que o Governo tem todas as condições para responder à questão do suplemento e que os polícias «só querem parar» quando estiver resolvida. 

As notícias que apontam para aumentos salariais na PJ, que podem rondar os 700 euros/mês, por via do suplemento de missão, aprofundam o fosso remuneratório entre as polícias, nomeadamente a GNR e a PSP.

A Associação dos Profissionais da GNR (APG) constatou o tremendo descontentamento existente entre o efectivo, nomeadamente no que respeita ao Sistema de Avaliação, considerado «injusto e arbitrário».

Trata-se de uma reforma com impacto negativo na vida dos profissionais abrangidos, na resolução dos problemas de milhares de cidadãos e em aspectos ligados com a segurança do País, alerta o PCP.

Em Torres Novas, a 18, e Abrantes, a 19, realizam vigílias pelos cuidados de saúde de proximidade. Já esta segunda-feira, Ermidas-Sado será palco de uma iniciativa contra o encerramento do posto da GNR.

Esta decisão prende-se com o facto de as estruturas da CCP concluírem que se agravaram muitos dos problemas e carências que têm vindo a ser apresentadas ao Governo e às respetivas tutelas.

Essa é a razão para a concentração simbólica de protesto no Aeródromo Gonçalves Lobato, em Viseu, convocada para este sábado, dia 1, às 11h, pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG).

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) reivindica também a «dignificação das funções de segurança pública, bem como a pertinência de se garantir o direito de associação sindical na GNR».

Esta quinta-feira, na Assembleia da República, PS, PSD e IL chumbaram a proposta de criação de um Estatuto da Condição Policial, que abrangeria todas as forças e serviços de segurança.

Os militares das Forças Armadas, GNR e restantes forças de segurança alcançaram aumentos salariais mas o Governo PS ignorou completamente os guardas-florestais, cujos sindicatos nem foram convocados para negociações.

Este Sábado, dia 19, pelas 15h, militares das Forças Armadas e profissionais da PSP e GNR protestam junto à residência oficial do primeiro-ministro, por justiça salarial e uma negociação formal e real.

O envolvimento de profissionais da PSP e da GNR em práticas violadoras das normas constitucionais, nomeadamente o incitamento à violência, levam a pedidos urgentes na AR para audição de MAI, IGAI e DCIAP.   

Face à ausência de respostas por parte do Governo, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) deliberou participar nas concentrações promovidas pela CGTP no próximo sábado, às 15h, em Lisboa e no Porto.

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) diz ter ficado «perplexa» com declarações de José Luís Carneiro, segundo o qual as manifestações de descontentamento «não correspondem ao sentimento geral».