Índia

Partidos de esquerda, sindicatos, organizações estudantis e de mulheres na Índia realizaram uma jornada em solidariedade com a Palestina, tendo exigido a declaração de Israel como «Estado de Apartheid».

«Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é um direito», sublinharam centenas de trabalhadores indianos das TI, exigindo a aplicação da legislação laboral, a regulamentação dos horários e o «direito a desligar».

Da convenção nacional realizada este domingo na Índia pelos trabalhadores do sector eléctrico e energético saiu o anúncio de acções de luta contra as tentativas de privatização do serviço público.

Com o apoio do Centro de Sindicatos Indianos (CITU), os operários da fábrica de Sriperumbudur estiveram 37 dias em greve pelo reconhecimento oficial do seu sindicato, que foi agora formalizado.

Disha D. e Diva Malik entram na próspera indústria têxtil de Surate, na Índia, para expor as precárias condições de trabalho e de vida dos trabalhadores migrantes em que assenta.

Seguindo vários jornais, o relatório do Centro para o Estudo da Sociedade e Secularismo relativo a 2024 aponta um aumento de 84% nos incidentes de violência sectária no país sul-asiático.

A Federação dos Trabalhadores da Electricidade da Índia (EEFI) mostra-se determinada a levar a luta para outro patamar, caso o governo central não ponha fim às tentativas de privatização do serviço público.

Milhares de trabalhadores manifestaram-se por toda a Índia, a semana passada, em defesa do seu sustento e contra as políticas de direita postas em prática pelo governo liderado por Narendra Modi.

Pessoas ligadas a um grupo de extrema-direita e nacionalista hindu interromperam a 9.ª edição do Festival de Cinema de Udaipur, acusando os organizadores de promover «ideologias maoistas e jihadistas».

Depois de encontros com dirigentes políticos de esquerda, sobretudo do PCI(M), o presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) dialogou com jovens universitários em Nova Déli.

Nos arredores de Chennai (Tamil Nadu), os trabalhadores da Samsung estão em greve há mais de duas semanas, lutando por melhores condições e aumentos salariais, e pelo reconhecimento do seu sindicato. 

O Centro de Sindicatos Indianos (CITU) convocou mobilizações em solidariedade com os trabalhadores da Samsung em greve há mais de uma semana na fábrica de Sriperumbudur. Na segunda-feira, 104 foram detidos.

Há quase um mês que as mobilizações, lideradas pela esquerda, têm lugar na Índia em defesa de espaços públicos seguros para as mulheres, depois da violação e assassinato de uma jovem médica em Calcutá.

S. Akhter e C. Saratchand avançam com propostas de intervenção pública e sublinham que, na fase neoliberal do capitalismo, a concentração da riqueza, a desigualdade e a pobreza se intensificaram na Índia.

Sindicatos na Índia denunciam que milhões de trabalhadores da informática estão sobrecarregados e sem remuneração adequada. Condenam medidas que visam normalizar o horário de trabalho diário de 14 horas.

Numa mobilização em Nova Déli, diversos partidos de esquerda denunciaram «o genocídio e as atrocidades levadas a cabo por Israel» e exigiram a Modi o fim da cooperação militar com esse Estado.

Em plena onda de neoliberalização do espaço público e de «ambientalismo burguês», os vendedores ambulantes são expulsos do centro, para que a elite se aproprie do espaço. Mas a «fealdade» da produção resiste.

No estado do Sul da Índia, governado pela Frente de Esquerda, as mostras de apoio e solidariedade a Cuba acompanham a visita do encarregado de negócios Abel Aballe Despaigne.