De acordo com uma nota do Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (SIMAMEVIP/CGTP-IN), o primeiro conjunto de paralisações termina hoje com uma adesão de 100% dos marinheiros.
Os trabalhadores da operadora de ferries no triângulo Faial, Pico e São Jorge exigem aumentos salariais, tendo existido um consenso entre ambas as partes para a tabela salarial a vigorar até ao fim de 2020. Porém, o sindicato acusa a empresa de ter quebrado o acordo e imposto novas condições.
Em causa está um novo sistema de avaliação e progressão de carreiras que a empresa quer implementar, apesar de os trabalhadores já serem avaliados «no âmbito do sistema de gestão da segurança (código ISM)», resultando em dois modelos em simultâneo.
O sindicato frisa que não pode assinar um acordo que «discrimina os próprios trabalhadores» e salienta que a empresa quer impor um modelo em que as «futuras remunerações e progressões» estão «dependentes dos resultados líquidos positivos da empresa no ano anterior».
«Lamentamos todos os transtornos que serão causados na mobilidade das pessoas e mercadorias entre as ilhas, mas a reposição da normalidade da actividade depende das respostas da administração», lê-se na nota.
Além da greve que termina hoje à meia-noite, foram ainda entregues pré-avisos para os seguintes períodos: de 5 a 8, 20 a 22 e de 27 a 29 de Junho; dia 6 de Julho e entre 10 e 12 do mesmo mês. Os serviços mínimos foram cumpridos.
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