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Adesão de 90% em greve na Gallo Vidro

Os trabalhadores da Gallo Vidro, na Marinha Grande, terminam esta quarta-feira a greve de três dias que iniciaram na segunda-feira, com uma adesão quase total na área de produção. Reivindicam aumentos salariais e o retorno aos 25 dias de férias após três anos de sacríficios.

Um dos piquetes de greve à porta da Gallo Vidro - Vidrala, no concelho da Marinha Grande
Créditos / FEVICCOM

A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV/CGTP-IN), tendo esta começado na segunda-feira às 21h e terminado hoje às 13h. A fábrica, que emprega 270 pessoas, teve um movimento quase nulo durante o período de 40 horas.

Os trabalhadores da fábrica de vidro estão em greve por aumentos salariais de 3% e mais três dias de férias, posição que afirmam ser mais que justa, em contraponto com a posição da empresa, que foi de 1,8% e agora é de 2,3%.

Durante três anos, a propósito da aquisição de um novo forno para a fábrica, os trabalhadores estiveram com os aumentos anuais ligados à subida da inflação, tendo ficado para 2018 a renegociação do acordo salarial. Agora, exigem ser compensados com 1% por cada ano de sacríficios, conforme lhes tinha sido prometido.

Na próxima segunda-feira, dia 12, haverá nova reunião entre trabalhadores e administração. 

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