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Águas do Porto discrimina associados do STAL

A estrutura sindical acusa a administração da Águas do Porto de manter a situação há cerca de 2 anos, «sem que da parte da Câmara Municipal haja qualquer intervenção» para lhe pôr fim.

Créditos / Ambiente Magazine

A direcção regional do Porto do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN) solicitou ao presidente da Câmara Municipal do Porto uma reunião com «carácter de urgência», para tentar acabar com a discriminação de trabalhadores da Águas do Porto.

Há cerca de dois anos que a administração da Águas do Porto discrimina os associados do STAL, «sem que da parte da Câmara Municipal haja qualquer intervenção para acabar com esta situação», pode ler-se numa nota, na qual se acrescenta que, em alguns casos, esta discriminação se traduz em diferenças salariais de 200 euros mensais.

Considerando esta uma «postura ética inaceitável» que colide com «elementares direitos constitucionais», a estrutura sindical responsabiliza politicamente o executivo municipal, uma vez que a nomeação da administração da empresa faz parte das suas funções.

A direcção regional do STAL afirma ainda que mantém «o empenho e a determinação em combater esta postura», acreditando que é possível «normalizar» as relações de trabalho.

Na reunião requerida, os representantes dos trabalhadores querem também ver restituídos outros direitos retirados aos funcionários da empresa, como seja o direito a 25 dias úteis de férias.

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