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Baixos salários, assédio laboral e assédio sexual: os ingredientes da McExploração

O Sindicato de Hotelaria do Norte considera que os trabalhadores da Mcdonald’s merecem melhores salários e condições de trabalho, mas as empresas recusam o diálogo e a negociação.

Créditos@helloimnik

Baixos salários, desregulação de horários e mau ambiente de trabalho. Estas são as denúncias que o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (Sindhotelarianorte) faz sobre a McDonald’s e as empresas que exploram a marca no sistema de franquiados.

Para o sindicato, as empresas da marca recusam o diálogo e a negociação, o que dificulta as melhorias necessárias para os trabalhadores. De acordo com o comunicado da estrutura sindical, «muitos trabalhadores recebem praticamente o Salário Mínimo Nacional e têm horários horríveis, por turnos, de noite e de dia, trabalham aos sábados, domingos e feriados». 

«Há empresas que discriminam os trabalhadores na atribuição do subsídio de alimentação, aos chefes pagam o subsídio e alimentação em numerários e dão a alimentação em espécie e aos restantes trabalhadores não pagam em numerário, só dão em espécie», afirma a estrutura representativa dos trabalhadores.

Relativamente aos horários, segundo o sindicato, as arbitrariedades continuam já que as escalas dos horários de trabalho são feitas ilegalmente todas as semanas e, desta forma, os trabalhadores são impedidos de conciliar a actividade profissional com a vida pessoal e familiar. A isto, acresce a discricionariedade nas folgas, uma vez que quando os trabalhadores precisam de um dia para assuntos da sua vida pessoal e familiar têm de pedir ao gerente, mas muitas são as vezes que esses pedidos não são atendidos com o argumento da falta de colaboração.

As denúncias sobem de tom com o sindicato a afirmar que em empresas da McDonald’s «há climas de pressão e assédio laboral» e «há situação de assédio sexual». Pode ler-se também que os trabalhadores são pressionados pelos gerentes que os obrigam a andarem mais rápido; sofrem retaliações nos horários e nos direitos; é-lhes dificultada a marcação das férias; baixam-lhes as avaliações de desempenho; e dificultam-lhes a frequência de aulas escolares.

Face a tudo isto, considerando que da parte da McDonald’s não há abertura para o diálogo e para a negociação, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte já pediu reuniões no Ministério do Trabalho com as empresas, tendo algumas já sido realizadas.
 

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