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Banco de horas travado na CaetanoBus

Com mais esta derrota dos patrões, os trabalhadores vêem reconhecido o direito ao pagamento, como trabalho suplementar, das horas trabalhadas para além do seu horário normal.

Créditos / SITE NORTE

Numa nota subscrita em conjunto, os Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte e Centro-Norte (SITE Norte e Centro Norte/CGTP-IN) realçam que «a firmeza dos trabalhadores» da CaetanoBus e da Caetano Aeronautic impediu a aplicação do banco de horas, apesar de as administrações terem recorrido ao expediente do referendo, introduzido em 2019 no Código do Trabalho em acordo entre Governo, UGT e patronato.

Segundo as estruturas sindicais, esta vitória foi alcançada debaixo de «um clima de ameaça e chantagem», pelo que foi decisiva a unidade dos trabalhadores e o esclarecimento prestado pelos sindicatos, demonstrando que o único propósito daquelas administrações era aumentar a exploração com recurso ao agravamento dos horários de trabalho.

Com mais esta derrota dos patrões, no seguimento do que já tinha ocorrido na Plural e na Galpgeste, os trabalhadores vêem reconhecido o direito ao pagamento, como trabalho suplementar, das horas trabalhadas para além do seu horário normal de trabalho.

«Fica assim demonstrado, uma vez mais, que não existem inevitabilidades e que o patronato não pode tudo», pode ler-se no comunicado, que sublinha a necessidade de se respeitarem as relações de trabalho e a dignidade de quem trabalha.

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