Em Novembro do ano passado, este grupo de trabalhadores entregou um abaixo-assinado ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa a exigir a atribuição deste suplemento, altura em que, recorda o STML num comunicado, Carlos Moedas «reafirmou a viva-voz, perante sindicato e trabalhadores, a sua vontade em ver este assunto bem resolvido».
Porém, numa reunião com o vice-presidente da autarquia, no início de 2024, «emergiram novas dúvidas e mais obstáculos à resolução deste diferendo». «Saturados» da falta de resposta do Executivo municipal, os electricistas decidiram, num plenário promovido pelo STML, avançar para uma greve de 24h no próximo dia 24 de Abril, dia de reunião pública de Câmara em que também decidiram intervir.
O objectivo é exigir ao Executivo municipal uma resposta política à «justa reivindicação» pela atribuição do suplemento, tendo em conta «realizarem demasiadas vezes trabalhos em contextos de insalubridade, penosidade ou risco», que afectam potencialmente a sua saúde e integridade física», lê-se na nota.
O sindicato refere ainda a importância destes profissionais no funcionamento diário «de inúmeros serviços públicos municipais, para além dos trabalhos que realizam no espaço público de Lisboa, sem esquecer o seu papel imprescindível nos eventos que num ritmo crescente marcam a vida da nossa cidade».
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