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Fenprof considera que negociação com Ministério foi «uma oportunidade perdida»

No final da reunião com a tutela, o secretário-Geral da Fenprof vincou que «ou o Governo altera profundamente o que tem nas suas propostas ou estas medidas em nada contribuirão, designadamente, para a tão necessária captação de jovens para a profissão».

A Fenprof estima que haja mais de 100 mil alunos sem todos os professores atribuídos, um problema que afecta escolas de todo o país e que se poderá agravar nos próximos tempos. Lisboa, Portugal, 27 de Setembro de 2022 
CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

Hoje, antes da reunião no Ministério da Educação e Ciência (MECI), Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, expressou as suas expectativas em relação ao encontro, afirmando esperar que a mesma «não resulte numa oportunidade perdida»

No final da reunião, que abordou temas como formação contínua, habilitações profissionais, orientação de estágios, alterações no regime de concursos e recuperação do tempo de serviço, o sindicalista fez duras críticas às propostas apresentadas pelo Governo. «Ou o Governo altera profundamente o que tem nas suas propostas ou estas medidas em nada contribuirão, designadamente, para a tão necessária captação de jovens para a profissão», declarou.

Embora tenha reconhecido pequenos avanços em comparação com propostas anteriores, para a Fenprof as medidas continuam insuficientes para resolver os problemas estruturais do sector. Segundo a Federação, o processo demonstra uma falta de oportunidade do Governo em apoiar soluções que poderiam atrair mais professores para o sistema de ensino e incentivar jovens a ingressarem na carreira docente.

O desfecho da reunião reforça o clima de impasse nas negociações, com a Fenprof a insistir em alterações significativas e alertando para o impacto das políticas actuais na sustentabilidade da profissão docente.

 

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