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Fenprof pergunta «e se fosse consigo?»

Está nas ruas a campanha da Fenprof que denuncia as condições de trabalho a que estão sujeitos os professores, obrigados à sobrecarga horária e à desvalorização da profissão.

Foto de arquivo: Organizadores estão optimistas com forte participação
Créditos / Fenprof

Esta é a pergunta que, repetidamente, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) faz na luta que desenvolve e que integra a greve ao sobretrabalho que está a fazer-se em todo o País.

Em comunicado, a estrutura sindical acusa o Ministério da Educação e o Governo de se «refugiarem num silêncio insuportável», permitindo «a ilegalidade existente» e que atinge os docentes, causando um elevado «desgaste profissional» e altos «índices de exaustão emocional».

A pergunta, retórica, respondida com um peremptório «nós também não!», remete para a falta de condições de trabalho e para a desvalorização da profissão e da formação. Alertam ainda para as tarefas a que estão obrigados e que não competem aos professores, para a falta de condições materiais, das infraestruturas, dos equipamentos, e para a sobrecarga horária, imposta para além do horário legal estabelecido, chegando a atingir as 15 horas por semana.

Municipalização da Educação é privatização da escola pública

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC/CGTP-IN) realiza hoje um Encontro de Professores e Educadores centrado no tema «Municipalização da Educação ou Autonomia das Escolas», na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu.


Neste encontro estão já confirmadas as intervenções de Mário Nogueira (Secretário Geral da Fenprof), Bernardino Soares (presidente da Câmara Municipal de Loures) e Francisco Almeida (membro do Secretariado Nacional da Fenprof).

O sindicato rejeita ol argumento de uma alegada aproximação das escolas à comunidade quando o que está em causa é a desresponsabilização do Estado central pela Educação, alertando ainda para a intenção de privatização da escola pública.

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