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Fim da reforma obrigatória aos 70 anos com oposição da Frente Comum

A Frente Comum manifestou esta sexta-feira a sua «profunda discordância» com a intenção do Governo de acabar com a aposentação obrigatória, alertando que tal medida será factor de não rejuvenescimento.

Em comunicado, a Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública afirma que está contra o fim da lei que obriga os funcionários públicos a aposentarem-se aos 70 anos, «em mais uma clara cedência ao PSD e CDS-PP» do Governo do PS.

Segundo a estrutura, «tal medida apenas contribui para mais um ataque aos direitos dos trabalhadores da Administração Pública, potencia a degradação dos serviços, tendo como único propósito aumentar a idade de reforma».

É apontado ainda que «prolongar artificialmente a idade de trabalho será factor de não renovação e de não rejuvenescimento» da Administração Pública, com a Frente Comum a referir situações excepcionais de continuidade, mas que «devem ser avaliadas em cada caso concreto».

A Frente Comum denuncia ainda «a inexistência, uma vez mais, de qualquer negociação com esta estrutura [do Governo], relativa à proposta reivindicativa comum para 2019.

Nesse sentido, a organização sindical reafirma o «direito à aposentação, sem quaisquer penalizações», como ainda a «reposição da forma de cálculo das pensões e das condições gerais para aposentação com 36 anos de serviço, independentemente da idade», a salvaguarda de «regimes específicos consagrados ou a consagrar com condições de acesso mais favoráveis e a revogação do factor de sustentabilidade».

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