Apesar dos contactos semanais que têm existido entre os representantes dos trabalhadores e o conselho de administração, no âmbito do acompanhamento da implementação das medidas sanitárias, a direcção não informou o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP/CGTP-IN) que estava a desenvolver um concurso para aquisição de serviços de fiscalização de títulos de transporte.
O STRUP foi surpreendido pela publicação em Diário da República, no dia 1 de Junho, do concurso para entrega a privados da fiscalização comercial da Carris, com um contrato que se pretende anual, podendo ser alvo de duas renovações, com um valor de 2,2 milhões de euros.
O sindicato considera esta opção do conselho de administração é «contrária aos objectivos de desenvolvimento e crescimento da empresa». «As más experiências tidas com a Strong e a 2020 deveriam ter servido para demonstrar que a aposta no desenvolvimento desta área deveria assentar na existência de meios próprios da empresa, avançando para a abertura de concurso interno para os trabalhadores da área do tráfego», afirma em comunicado.
A opção de entregar a um privado este montante pela execução do contrato levanta dúvidas quanto à sua razoabilidade económica, refere a organização sindical.
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