O agravamento da situação pandémica justifica e exige o reforço da protecção da saúde dos trabalhadores e das suas famílias, afirma o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP/CGTP-IN) em comunicado, no qual expõe as propostas que vai apresentar ao conselho de administração da Carris, na reunião que solicitou e que aguarda agendamento.
Afirmando que não «pactuará com qualquer tipo de alarmismo», o STRUP rejeita «silenciamentos» e tentativas de «ocultação» de casos de infeccção de Covid-19 detectados na empresa, como forma de evitar o rastreio dos restantes trabalhadores.
O sindicato reclama ainda que é necessário assegurar instalações sanitárias nos locais de rendição e garantir a limpeza regular dos que já existem, uma vez que a generalidade do comércio e da restauração estão encerrados. «É preciso assegurar refeições quentes a todos os trabalhadores. Os autocarros existem para transportar pessoas e não para servirem de refeitório», pode ler-se na nota.
No que diz respeito ao descanso, a estrutura sindical refere que os serviços de folga devem ser feitos por dois trabalhadores, com recolha e saída das estações, e deve ser salvaguardada a rotação dos trabalhadores.
Por sua vez, os trabalhadores dispensados ou em teletrabalho, e pais e mães que têm de ficar com as crianças face ao encerramento das escolas, para além da remuneração integral, devem receber igualmente o subsídio de refeição, defende.
O STRUP reafirma ainda a indispensabilidade da realização de testes rápidos e a possibilidade de integração dos trabalhadores da Carris nos grupos pioritários de vacinação.
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