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Greve na Saúde com adesão de 90%

A greve nacional de trabalhadores da Saúde, que decorre esta sexta-feira, está com uma adesão «na ordem dos 90%», com a grande maioria das unidades hospitalares a funcionar só com serviços mínimos.

Trabalhadores da Saúde exigem ao Governo que satisfaça as suas reivindicações
CréditosFernando Veludo / Agência LUSA

Estes são dados da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), que numa nota enviada às redacções afirma que a forte adesão dos trabalhadores à greve «demonstra a vontade reivindicativa e de luta» deste sector, «a razão das suas aspirações e a exigência clara de que o Governo deve resolver os problemas existentes e que afectam os trabalhadores e os utentes do Serviço Nacional de Saúde».

A federação volta a lembrar que, de Norte a Sul do País, «quer no turno da noite quer no turno da manhã, os maiores hospitais, como o de S. João, no Porto, Hospitais da Universidade de Coimbra e Santa Maria, em Lisboa, registaram adesões à greve entre os 80% e os 100%, com grande parte dos serviços a serem assegurados em serviços mínimos».

Acrescenta ainda que «outras unidades hospitalares importantes», como o Centro Hospitalar de Gaia, Hospital de Santo António (Porto), Hospital de Santa Lúzia (Viana do Castelo), IPO de Coimbra, Hospital de Leiria, Hospital de Abrantes, Hospital de Amadora/Sintra, Hospital do Barreiro, Hospital Pulido Valente, Hospital de Évora e Hospital de Faro, «registam adesões à greve entre os 70 e os 100%.»

A estrutura sindical «saúda todos os trabalhadores da Saúde que aderiram à greve». O protesto pretende exigir do Governo «a negociação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde, a aplicação das 35 horas de trabalho semanal a todos, a admissão dos trabalhadores necessários ao Serviço Nacional de Saúde, a valorização das carreiras de Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica e de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar, a revisão da carreira de Técnico Superior de Saúde, o fim dos cortes no pagamento das horas de qualidade e do trabalho suplementar, e o pagamento do abono para falhas aos trabalhadores que manuseiam valores», conclui a nota.

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