A paralisação, a decorrer a 23, 24 e 25 de Junho, foi anunciada em comunicado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).
Os operadores dos armazéns da Sonae contestam a manutenção de práticas, tanto pela Sonae como a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), assentes em «discriminação e os baixos salários que praticam aos Operadores de Armazém».
Entre as reivindicações da greve está o aumento mínimo de 40 euros nos salários de todos, a actualização do subsídio de alimentação em um euro por dia, a passagem a efectivos de todos aqueles com vínculos precários a ocupar postos permanentes, além da progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de especializado.
Outras exigências dos trabalhadores passam pela negociação do contrato colectivo de trabalho sem a exigência de contrapartidas para o aumento dos salarios, o fim da tabela B, que prevê menos 40 euros de salário em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal, e o fim do banco de horas e da desregulação dos horários, que lhes condiciona a vida pessoal e familiar.
Em Abril passado, os trabalhadores da grande distribuição avançaram com uma quinzena de protestos, incluindo várias greves, em resposta ao arrastamento das negociações pela APED, nas quais o aumento dos salários está a ser bloqueado pelos patrões, que exigem perda de direitos e a aceitação do banco de horas.
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