|baixos salários

H&M recusa aumentar salários

Na passada semana o CESP reuniu com a administração da H&M. Apesar do brutal aumento do custo de vida, a administração insiste que não tem qualquer obrigação em aumentar salários.

Créditos / lisbonshopping

As vendas da H&M no trimestre de Dezembro a Fevereiro aumentaram 12% para o equivalente a 4,8 mil milhões de euros. Este números são reportados pela própria empresa que no ano fiscal de 2022, que terminou em Novembro, registou um crescimento de 12%.

Apesar disso, em Portugal a H&M recusa aumentar salários, segundo o comunicado do CESP após a reunião no passado dia 28 de Março. De acordo com o sindicato, a administração da empresa não vê obrigação em actualizar os salários dos trabalhadores uma vez que não está obrigada  legalmente a fazê-lo.

Este foi um dos três pontos da reunião, e o foi o principal ponto de discórdia entre sindicato representante dos trabalhadores e empresa. Nos restantes dois pontos, a empresa limitou-se simplesmente a cumprir com a lei. Relativamente aos horários, a empresa acordou em afixa-los com 30 dias de antecedência, já que só pode mudar horário de cada trabalhador com a autorização do próprio. Relativamente à ampliação da carga horária, a empresa assumiu mudar a forma com age, na medida em que para haver alteração deste tipo tem que haver um aditamento ao contrato de trabalho e as horas têm que passar a constar na folha de vencimento.

Apesar de avanços, o sindicato continua a considerar que a questão salarial reveste-se de máxima importância e que a H&M tem condições para aumentar os salários de quem trabalha. Neste sentido, o CESP irá dinamizar vários plenários para os trabalhadores poderem decidir os próximos passos. 

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui