O anúncio é feito num comunicado conjunto de seis estruturas representativas dos trabalhadores do Metro de Lisboa, as mesmas que convocaram a greve ao trabalho suplementar, em curso desde terça-feira até 7 de Novembro.
No documento, a decisão é justificada com a discordância relativa à proposta do conselho de administração do Metro de Lisboa, cuja vontade passa por uma actualização salarial plurianual (2018/2019) de 24,50 euros.
«Obviamente que as organizações sindicais não podem aceitar este aumento salarial para dois anos, porque na prática isto corresponde a um aumento de zero para 2019», lê-se no comunicado.
Por sua vez, as estruturas sindicais afirmam que apresentaram uma contraposta de que esse valor fosse apenas para 2018, com retroactivos a Janeiro, visto que têm o direito a um aumento em 2019, «de acordo com o próprio acordo de empresa».
As estruturas sindicais são as seguintes: Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN); Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano de Lisboa (STTM); Sindicato da Manutenção (Sindem); Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (Sitra); Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (Stmetro); Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (Sitese).
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui