Anabela Carvalheira, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), afirmou à Lusa que os trabalhadores decidiram avançar hoje com «novas formas de luta» para 6 de Novembro, nos «mesmos moldes» da greve parcial de hoje.
Em causa está a vontade do conselho de administração do Metro de Lisboa em realizar apenas uma actualização salarial plurianual (2018/2019) de 24,50 euros e a sua rejeição em prolongar por mais 12 meses o acordo de empresa. As estruturas sindicais afirmam que «não podem aceitar este aumento salarial para dois anos, porque na prática isto corresponde a um aumento de zero para 2019».
Quanto à greve de hoje, Anabela Carvalheira fez um «balanço muito positivo», com os trabalhadores da área «operacional e da manutenção a aderirem massivamente à luta», o que obrigou à paragem total da circulação.
A greve parcial foi convocada por seis estruturas representativas dos trabalhadores do Metro de Lisboa, que também convocaram a greve ao trabalho suplementar, iniciada a 9 de Outubro e que termina a 7 de Novembro.
As estruturas sindicais são as seguintes: Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN); Sindicato dos Trabalhadores da Tracção do Metropolitano de Lisboa (STTM); Sindicato da Manutenção (Sindem); Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (Sitra); Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (Stmetro); Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (Sitese).
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