O Jornal de Negócios, numa notícia avançada hoje, relata que a demora do Governo em autorizar contratações para o reforço do quadro de trabalhadores do Metropolitano obrigou esta a recorrer a empresas externas de prestação de serviços para a área da manutenção.
A contratação de efectivos para responder às necessidades permanentes, solicitada à tutela em Janeiro, é considerada pela empresa pública como «essencial e premente», sendo que a sua falta prejudicaria fortemente o serviço público.
O Metro garante ainda que «a recente contratação externa de serviços de manutenção é temporária», destinada a colmatar necessidades urgentes até que sejam contratados os efectivos necessários, acrescentando ter um «impacto irrelevante» nas suas contas, sem divulgar valores exactos.
No entanto, o deputado Bruno Dias (PCP) tem uma opinião diferente e refere, numa questão dirigida ao Ministério do Ambiente, que num dos contratos, com a Manvia, o Metro vai pagar 36 250 euros (mais IVA), e pelo segundo 128 700 euros (mais IVA) por três meses.
Uma opção pela qual, afirma o deputado, «o Metropolitano vai pagar muito mais ao falso prestador de serviço que os custos que suportaria contratando directamente trabalhadores, e os trabalhadores vão receber muito menos do que o salário que receberiam se lhes fosse aplicada a contratação colectiva do Metropolitano».
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