A sociedade proprietária do resort, situado em Vilar de Mouros, em Caminha, proibiu ilegalmente uma reunião de trabalhadores, que deveria ter tido lugar ontem, para informação dos trabalhadores e eleição de delegados sindicais.
Em comunicado à imprensa, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) lembra que o direito de reunião é «um direito fundamental dos trabalhadores, consagrado na Constituição da República e na lei», e que o contrato colectivo de trabalho (CCT) do sector da hotelaria também consagra que «os trabalhadores e o sindicato têm direito à actividade sindical no interior da empresa».
A estrutura sindical denuncia que a empresa, para além de proibir a reunião, chamou as autoridades para expulsar os dirigentes sindicais, «mas estes não se deixaram intimidar e permaneceram no interior da empresa exigindo o exercício dos direitos», lê-se na nota, que informa igualmente ter sido feita uma denúncia à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Apesar de a atitude da empresa ter inviabilizado a reunião com os trabalhadores, a Fesaht garante que «não deixará de contactar os trabalhadores desta unidade hoteleira e informar os mesmos dos seus direitos».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui