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Resort em Vilar de Mouros proíbe reunião de trabalhadores

O resort Prazer da Natureza proibiu a reunião com os trabalhadores e chamou as autoridades para expulsar os dirigentes sindicais. O sindicato do sector já denunciou esta acção ilegal à ACT.

Na região Norte, o aumento das dormidas foi de 13,6%. O aumento dos proveitos totais foi de 23,8% e de aposento 24,9%
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A sociedade proprietária do resort, situado em Vilar de Mouros, em Caminha, proibiu ilegalmente uma reunião de trabalhadores, que deveria ter tido lugar ontem, para informação dos trabalhadores e eleição de delegados sindicais.

Em comunicado à imprensa, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) lembra que o direito de reunião é «um direito fundamental dos trabalhadores, consagrado na Constituição da República e na lei», e que o contrato colectivo de trabalho (CCT) do sector da hotelaria também consagra que «os trabalhadores e o sindicato têm direito à actividade sindical no interior da empresa».

A estrutura sindical denuncia que a empresa, para além de proibir a reunião, chamou as autoridades para expulsar os dirigentes sindicais, «mas estes não se deixaram intimidar e permaneceram no interior da empresa exigindo o exercício dos direitos», lê-se na nota, que informa igualmente ter sido feita uma denúncia à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Apesar de a atitude da empresa ter inviabilizado a reunião com os trabalhadores, a Fesaht garante que «não deixará de contactar os trabalhadores desta unidade hoteleira e informar os mesmos dos seus direitos».

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