Em comunicado recebido pela Lusa, o SNPVAC acusou a Ryanair de «iniciar um novo processo de despedimento colectivo, agora na Base de Lisboa, envolvendo seis tripulantes». O sindicato regista a coincidência de os seis trabalhadores abrangidos pelo despedimento colectivo se terem, anteriormente, recusado a assinar uma adenda ilegal ao contrato de trabalho.
A companhia aérea retomara, no início deste mês, o processo do despedimento colectivo dos tripulantes de cabine na base do Porto, que atingiu 23 pessoas
O sindicato afirma que tentativa de despedimento «não passa de uma represália» e «refuta completamente» a alegação da empresa da existência de um excesso de tripulantes nas bases em Portugal.
O SNPVAC realça que este novo despedimento colectivo surge no seguimento do anúncio público por parte da Ryanair de aumentar os voos para o Porto em Dezembro e Janeiro, devido ao aumento da procura neste Natal, e do anúncio da aquisição de 75 Boeing 737 Max, o que, a seu ver, «demonstra a perspectiva de crescimento já no próximo ano».
Com Lusa
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