O almoço desta quarta-feira, com a participação de dirigentes, trabalhadores e convidados do movimento sindical, no Jardim de Santos, junto à residência oficial do primeiro-ministro, será propício à confraternização, mas igualmente o espaço para relembrar as principais reivindicações dos trabalhadores do sector, afirma em nota enviada à imprensa o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN).
No dia em que cumpre 47 anos de existência – o STAL foi fundado a 24 de Agosto de 1975 –, a organização sindical afirma, como elementos destacados da sua acção, a luta contra o empobrecimento a que os trabalhadores estão sujeitos há mais de uma década, a luta pela valorização dos salários, das carreiras e das profissões, bem como pela dignidade dos trabalhadores deste sector, que, sublinha, são os mais prejudicados da Administração Pública.
«Os trabalhadores e as famílias atravessam um momento de extraordinária dificuldade, marcado pela subida brutal do preço dos bens essenciais, da energia à alimentação (segundo a DECO, o cabaz alimentar subiu 12% entre Março e Agosto) e da taxa anual de inflação, que, segundo o Eurostat, atingiu em Portugal os 9,4% em Julho», lê-se na nota enviada às redacções.
Os valores referidos, destaca o STAL, «contrastam, de forma dramática, com os míseros 0,9% de actualização salarial imposta pelo governo PS este ano na Administração Pública».
Agravam-se, deste modo, «as já grandes dificuldades com que se debatem no seu quotidiano milhares de trabalhadores, cujo poder de compra diminuiu, em média, 15,4% desde 2009», afirma o sindicato.
«São 13 anos consecutivos a perder poder de compra, o que é inaceitável», denuncia.
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