A notícia é divulgada numa nota de imprensa do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN), estrutura que apoiou o trabalhador despedido ao longo do processo e que culminou na reintegração efectiva no seu posto de trabalho.
«Por sentença do Tribunal da Relação de Lisboa, de 23 de Maio de 2018, e agora confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, vai ser reintegrado um trabalhador ilegalmente despedido pela direcção da Prysmian CelCat», lê-se no documento.
Segundo o sindicato, a sentença do tribunal é justificada pelo «facto de o trabalhador ocupar um posto de trabalho permanente» e por estar a «desempenhar uma função absolutamente necessária ao funcionamento normal e regular da empresa», motivo pelo qual o despedimento carece de fundamento.
Nesse sentido, o sindicato sublinha que foi «crucial» para o processo a decisão do trabalhador de «enfrentar a empresa» e de avançar com a luta na defesa do posto de trabalho, recorrendo «ao apoio do seu sindicato de classe, o SIESI».
«Com a luta organizada, é possível contrariar este flagelo e afirmar a validade da reivindicação de que a cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efectivo», reitera o sindicato.
A propósito desta vitória, o SIESI recorda também as recentes passagens a quadros dos trabalhadores da Exide, Hanon e Visteon, entre outras, como «provas de que a precariedade não é uma inevitabilidade».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui