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Trabalhadores da Arqueologia em greve a 23 de Abril

Os trabalhadores de Arqueologia da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) mantêm a greve de 24 horas para terça-feira, contra a «grave carência» de pessoal que põe em causa os serviços.

Ruínas de Conimbriga
CréditosAndreas Trepte / CC BY-SA 2.5

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ/CGTP-IN) apela à solidariedade de «todos os trabalhadores do sector, independentemente da sua área específica, para com os arqueólogos da DGPC» no piquete de greve junto às futuras instalações do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS).

O STARQ afirma que a greve mantém-se visto que as últimas negociações a DGPC «propôs a criação de apenas quatro novos postos de trabalho para a arqueologia», até ao final de 2019, quando «urge criar e preencher» 49 lugares para colmatar a existente situação de ruptura.

A DGPC «manifestou-se incapaz de apresentar uma resposta adequada à dimensão do problema [que os arqueólogos enfrentam], afirmando que a solução depende do Governo, o qual tem informado repetidamente sobre a falta generalizada de recursos humanos nos seus serviços», lê-se no comunicado enviado à Lusa.

Na reunião, o STARQ apresentou os motivos da greve, «enfatizando a desproporção entre o volume de trabalho e o número de trabalhadores que o asseguram, situação que impossibilita, quer a qualidade do trabalho, quer o cumprimento de prazos».

Trabalhadores exaustos perante «situação de ruptura»

Salienta o STARQ que, nos «casos do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática e dos museus, as necessidades de pessoal são mais mediatizadas e conhecidas», mas há «diversos serviços que desempenham tarefas no âmbito da gestão e salvaguarda do património arqueológico que se encontram em situação de ruptura».

Uma «sobrecarga de trabalho tem sido lesiva dos direitos dos trabalhadores, levando à necessidade sistemática de efectuar trabalho fora do horário de trabalho, sem qualquer remuneração extraordinária» e pondo em causa as suas vidas familiares.

«Os trabalhadores estão exaustos, pois há diversos anos que suportam o aumento do volume de trabalho, por militantismo e amor à Arqueologia», sublinha o STARQ, segundo o qual os trabalhadores se «recusam a continuar a assegurar o serviço à custa do seu trabalho escravo».

Para o sindicato, o «problema de défice de recursos humanos na DGPC não é apenas conjuntural, nem sectorial, é estrutural e transversal», motivo pelo qual «exige uma resposta política». Todavia, é «particularmente grave a indiferença com que a DGPC e o Ministério da Cultura têm reagido a esta gravíssima situação».


Com agência Lusa

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