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Trabalhadores da DHL reivindicam aumento salarial

Os trabalhadores dos armazéns da DHL realizaram plenários à porta dos locais de trabalho para exigir um aumento salarial de 90 euros mensais e uma carreira profissional, a partir de Janeiro.

Foto de arquivo Créditos / CESP

Segundo o comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), em 2020, o resultado operacional da DHL atingiu um recorde de 4847 milhões de euros e mais do que duplicou no segundo trimestre deste ano, para 1,3 mil milhões.

Números que evidenciam a capacidade da empresa de responder à reclamação dos trabalhadores de aumento dos salários, bem como da valorização das suas carreiras e qualificações adquiridas, e de pôr fim das avaliações discriminatórias.

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Trabalhadores da DHL ganham «salários de miséria»

Arranca a greve de dois dias dos trabalhadores dos armazéns da DHL Supply Chain, que reivindicam aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

Créditos / CESP

O dia começou cedo com um piquete e concentração dos trabalhadores em greve, organizados no Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN), em frente ao armazém em Alverca.

Denunciando que estes funcionários ganham «salários de miséria, poucos euros acima do salário mínimo nacional», o sindicato acrescenta em comunicado que a empresa não se mostra receptiva para «aumentar os salários de quem lhes produz o lucro».

Depois de solicitar várias reuniões com a administração, a resposta é sempre a mesma: «Aumentos este ano não há».

«Na mesa de negociação ou no local de trabalho, não nos demitimos do nosso papel de dinamizar a luta por melhores salários, por horários dignos, por mais e melhores condições de trabalho nos armazéns», pode ler-se na nota.

Assim, os trabalhadores exigem o aumento geral dos salários em 90 euros, o aumento do subsídio de alimentação em um euro por dia, a atribuição de uma diuturnidade por cada cinco anos na empresa, até ao máximo de três, no valor de 30 euros cada, e a não penalização dos prémios de assiduidade ou produtividade dos trabalhadores que utilizem os direitos de parentalidade previsto na lei.

O estabelecimento de um subsídio de turno de três euros por dia, a fixação do trabalho nocturno a partir das 20h até às 7h do dia seguinte, pago com acréscimo de 30%, e a garantia de 25 dias úteis de férias, são outras das reivindicações que motivaram esta paralisação.

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O CESP acusa a DHL de cortar «o prémio a trabalhadores que usufruíram dos seus direitos de parentalidade e de greve», numa «flagrante discriminação dos trabalhadores». Exige que a empresa reconheça o direito dos trabalhadores ao prémio e «proceda ao pagamento dos retroactivos referente aos meses que deveriam ter auferido aquele valor».

O sindicato sublinha ainda que a proibição de discriminação pelo exercício do direito à greve e dos direitos de parentalidade está estabelecida no Código do Trabalho.

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