«Estão e vão continuar atentos», foi desta forma que os trabalhadores da Efacec se afirmaram, esta quinta-feira, nos plenários realizados nos polos da Arroteia (Matosinhos) e da Maia.
Os recursos públicos são chamados a resolver os problemas da Efacec em nome da importância da empresa para o País. Mas logo o mais importante volta a ser privatizar o seu potencial lucrativo. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o diploma do Governo que nacionaliza a empresa Efacec, justificando a decisão, entre outras razões, pela «natureza transitória da intervenção». «Com vista à salvaguarda do interesse público nacional», o Estado é chamado a injectar recursos públicos nesta empresa, mas deve estar desde já garantida «a abertura simultânea de processo de reprivatização da posição agora objecto de intervenção pública». O chefe de Estado considera ainda que «não se pode nem deve entender este passo como nacionalização duradoura, antes como solução indispensável de passagem entre soluções duradouras de mercado». Os recursos públicos são chamados a resolver os problemas da Efacec em nome da importância da empresa para o País. Mas logo o mais importante volta a ser privatizar o seu potencial lucrativo. O Governo PS opta, mais uma vez, por manobrar uma solução para a Efacec que defende os interesses privados em detrimento do desenvolvimento do País, dos direitos dos seus mais de 2000 trabalhadores e das dezenas de pequenas empresas que dela dependem. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Editorial|
Efacec nacionalizada «provisoriamente»
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A preocupação não é nova e deve-se à falta de matéria-prima por falta de pagamento aos fornecedores, o que levou à paragem da laboração.
Com várias acções de luta travadas nos últimos meses, os trabalhadores exigem que os 45 milhões de euros recentemente injectados na Efacec sejam utilizados na aquisição do material necessário para que a fábrica comece a laborar.
Nesse sentido, exigem que o Estado e o Governo fiscalizem o destino desse dinheiro, mantendo-se a exigência da nacionalização definitiva da Efacec e demissão da actual administração.
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