Os trabalhadores das empresas do consórcio de manutenção da refinaria da Petrogal em Sines decidiram, no plenário realizado a 4 de Novembro, convocar greve para os próximos dias 17 e 18 de Novembro.
Convocaram mais esta greve tendo em conta que não tiveram qualquer resposta das empresas do consórcio (Efatm, ATM, AC Services, CMN, Efacec, Nice Job e METALICAS) às suas reivindicações, nomeadamente no que diz respeito ao aumento salarial e à actualização do subsídio de refeição.
Durante o período da greve, mostram também a sua total indisponibilidade para fazer qualquer trabalho suplementar.
«Denunciam que o consórcio, sem critério, já aumentou neste valor os salários de alguns trabalhadores. No entanto, a grande maioria não teve qualquer actualização salarial nos últimos sete anos»
Os objectivos da greve, para além do aumento salarial igual para todos os trabalhadores, no valor de 50 euros e com retroactivos, e da actualização do subsídio refeição, também passam pelo pagamento de todo o trabalho suplementar realizado com o valor igual para todos e pelo pagamento do salário no último dia útil do mês aos trabalhadores da Globaltemp e CMN.
Denunciam que o consórcio, sem critério, já aumentou os salários de alguns trabalhadores. No entanto, a grande maioria não teve qualquer actualização salarial nos últimos sete anos.
Segundo convocatória do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul), no dia 17 de Novembro, os trabalhadores vão concentrar-se à porta da refinaria da Petrogal em Sines a partir das 08h30 para realizarem um plenário até ao início da greve. A greve ocorrerá a partir das 10h do dia 17 até às 00h horas do dia 18.
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