Uma vez que o seu congelamento representa, na prática, uma redução dos rendimentos face à inflação registada este ano, a Federação dos Sindicatos de Hotelaria e Turismo (Fesaht/CGTP-IN) critica a rejeição de qualquer aumento do salário mínimo por parte do representante patronal.
Lembrando que mais de 40% dos trabalhadores deste sector recebem apenas o salário mínimo nacional, a Fesaht denuncia as declarações do presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, de que aumentar o salário mínimo no início de 2021 seria «atirar as empresas para o precipício».
O mesmo representante dos patrões, que há cerca de um ano afirmava que as empresas do sector do turismo estavam «bem capitalizadas», agora diz que quer discutir o «emprego máximo», por oposição ao aumento dos salários.
«Quererá dizer que o patronato do sector vai reintegrar os muitos milhares de trabalhadores despedidos e repor os direitos roubados aos trabalhadores neste período?», pergunta a Fesaht.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui