Com vivas às «Pontes de Amor» e à «Família cubana», e com palavras de ordem a expressar «Abaixo o bloqueio!», os participantes na iniciativa afirmaram que vão continuar a fazer pressão até que o governo do presidente Joe Biden cumpra a sua promessa de mudar de política em relação a Cuba, informa a agência Prensa Latina.
Congregados junto ao monumento que evoca e homenageia, na maior cidade da Florida, Toussaint-Louverture, herói nacional do Haiti, os participantes disseram que também dedicavam a jornada solidária ao povo haitiano, que sofreu um terremoto devastador no passado dia 14 e, alguns dias depois, o impacto da tempestade tropical Grace.
Além de Miami, outras cidades norte-americanas foram palco de caravanas de automóveis e bicicletas nos últimos tempos, como Nova Iorque, Los Angeles e Seattle, entre outras.
No final de uma destas jornadas solidárias, a 31 de Janeiro deste ano, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, agradeceu o gesto na sua conta de Twitter. «Os patriotas cubanos, vivam onde viverem, entendem que o bloqueio é um crime contra o seu povo», afirmou.
Representantes do Movimento de Solidariedade com Cuba nos EUA instaram à eliminação do bloqueio, reiteraram o compromisso com a Ilha e anunciaram que a campanha de recolha de seringas foi um êxito. Numa conferência de imprensa que ontem teve lugar na Embaixada de Cuba em Washington, a rede solidária defendeu «paz, solidariedade e amor», refere a agência Prensa Latina, num momento de especial recrudescimento do cerco unilateral imposto à Ilha, agravado no contexto da Covid-19. Os amigos de Cuba nos Estados Unidos conseguiram juntar uma verba superior a 500 mil dólares, que resultam de contributos de pessoas de todos os recantos do país norte-americano que se identificam com Cuba e defendem a unidade entre ambos os povos, indica a fonte. Os membros do Movimento falaram sobre a campanha de recolha desses fundos, que permitiram adquirir materiais necessários à luta contra a pandemia na maior ilha das Antilhas. Gloria La Riva, que foi homenageada esta quinta-feira na Ilha, instou o governo de Biden a entender-se com Cuba e sublinhou a resistência cubana no contexto da pandemia e do bloqueio. «Vocês inspiram-nos», afirmou a coordenadora do Comité de Solidariedade com Cuba e Venezuela (Cuba & Venezuela Solidarity Committee) nos Estados Unidos, durante um encontro com jornalistas em Havana. La Riva pediu às autoridades norte-americanas que restabeleçam imediatamente o envio de remessas, os voos, o comércio sem entraves, e retirem Cuba da lista dos países que alegadamente não cooperam na luta contra o terrorismo. E disse que se podia fazer muito se fossem usadas as prerrogativas do Presidente. «Donald Trump mostrou com as mais de 240 medidas contra Cuba – ainda vigentes – o poder dessas prerrogativas», explicou, citada pela Prensa Latina. Ignorando o panorama futuro no que respeita a Cuba, disse que uma coisa é clara: «Os democratas estão focados nas eleições intercalares de 2022», pelo que a questão de Cuba «não é uma prioridade». Explicou que várias organizações que apoiam a Ilha estão actualmente envolvidas na campanha «Salvando vidas», recolhendo doações que permitam adquirir seringas e outros insumos destinados ao combate à pandemia. Disse ainda que, para 20 de Junho, estão a preparar uma grande caravana contra o bloqueio, três dias antes da apresentação nas Nações Unidas do relatório de Cuba sobre a necessidade de acabar com esse cerco, que classificou como «criminoso». Uma das tarefas do movimento de solidariedade, explicou, é educar o povo norte-americano sobre o bloqueio, que muitos desconhecem. «O bloqueio não é embargo, nem falta de intercâmbio, é uma guerra económica, juntamente com uma guerra mediática e política», disse. A ex-candidata presidencial do Partido pelo Socialismo e Libertação afirmou que está a crescer no seu país o interesse pela maior ilha das Ilhas Antilhas, sobretudo entre os jovens, e disse que estão errados aqueles que acreditam na eventual destruição da Revolução cubana. La Riva, que realizou mais de cem viagens ao país caribenho, defendeu que Cuba é «uma esperança de como é possível mudar o mundo», indica a Prensa Latina. Depois das acções realizadas este fim-de-semana, foi convocada para 30 de Maio uma nova «caravana mundial» contra o bloqueio imposto a Cuba pelos Estados Unidos. Neste sábado e domingo, solidários em mais de uma centena de cidades de todos os continentes uniram-se na reivindicação internacional pelo fim do cerco económico, comercial e financeiro norte-americano. Sobre estas iniciativas, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, escreveu no Twitter: «o protesto mundial contra o bloqueio tornou-se uma onda imparável»; «hoje são milhares, amanhã serão milhões e um dia será toda a humanidade. Não há crime que dure cem anos, nem povo soberano que aceite sujeitar-se». De acordo com o Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), os manifestantes solidários com Cuba mobilizaram-se em caravanas de automóveis, motos e bicicletas, realizaram concentrações e levaram a cabo campanhas nas redes sociais, erguendo uma «maré de solidariedade» contra o cerco, refere a Prensa Latina. Organizações e amigos do povo caribenho espalhados pelo mundo, deputados, académicos, cubanos residentes no estrangeiro, entre outros, transmitiram mensagens em prol da eliminação da agressão promovida pelos Estados Unidos. Só neste país houve acções em 13 estados e mais de duas dezenas de cidades, tendo sido divulgados vídeos dos participantes em Miami e Tampa (Florida), Alabama, Washington, Indiana, Tennessee, Illinois, Michigan, Geórgia, Califórnia, Connecticut e Wisconsin. A Assembleia Geral da ONU voltou a aprovar, de forma esmagadora, a resolução que pede o fim do bloqueio a Cuba. A diplomacia cubana sublinhou o «indiscutível isolamento dos Estados Unidos». A resolução «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba» foi aprovada, esta quinta-feira, com 187 votos a favor e as abstenções da Colômbia e da Ucrânia. Apenas se opuseram ao levantamento do bloqueio os Estados Unidos, Israel e o Brasil. A Moldávia não exerceu o seu direito ao voto, pelo que não entrou na contagem da votação. Trata-se da 28.ª vez consecutiva, desde 1992, que a grande maioria dos estados-membros das Nações Unidas pede, na sua Assembleia Geral, o levantamento do cerco imposto por Washington à ilha caribenha há quase seis décadas. Na véspera do dia de votação, mais de 40 representantes de países e organizações internacionais, como o Movimento de Países Não Alinhados e o Grupo dos 77 mais China (G77+China), pronunciaram-se contra o bloqueio e exigiram o fim da sua aplicação. Diplomatas e altos representantes de vários países condenaram o recrudescimento da política hostil, bem como as medidas coercitivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos a Cuba. Ao intervirem – lembra a Prensa Latina –, denunciaram de modo reiterado o aumento das agressões de Washington contra a maior ilha das Antilhas e sublinharam que o cerco norte-americano representa o principal obstáculo ao desenvolvimento sustentável de Cuba, constituindo além disso uma violação dos direitos humanos de todo um povo. Apesar da rejeição esmagadora do cerco a Cuba na Assembleia Geral das Nações Unidas desde 1992, a administração norte-americana não só insiste na sua política hostil como a incrementa. Para além disso, à semelhança de outros anos, os EUA voltaram a exercer fortes pressões e chantagens sobre vários países – sobretudo os latino-americanos – para que alterassem o seu posicionamento relativamente ao bloqueio. Tais medidas e manobras de bastidores foram denunciadas pelo ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, que lembrou ainda o fracasso da representação dos EUA nas Nações Unidas, o ano passado, na tentativa de emendar e alterar a natureza do documento, e, desse, modo, enfraquecer o apoio a Cuba. De acordo com dados oficiais divulgados pelas autoridades cubanas, o cerco imposto por Washington a Cuba há quase seis décadas provocou prejuízos superiores a 922 630 000 000 de dólares. No entanto, destacou o diplomata cubano, «os danos humanos causados por essa política genocida são incalculáveis». No debate sobre a resolução, o ministro cubanos dos Negócios Estrangeiros afirmou que os Estados Unidos não têm «qualquer autoridade moral para criticar o seu país ou outro qualquer em matéria de direitos humanos», tendo apresentado diversos dados sobre pobreza, desigualdade, apoios sociais, saúde, educação, violência, racismo ou repressão que fazem dos EUA um dos maus exemplos, a nível mundial, no que aos direitos humanos respeita. Na sua conta de Twitter, Bruno Rodríguez, referiu-se ainda à votação como «uma outra contundente vitória de Cuba, do seu povo heróico», que reflecte um «indiscutível isolamento dos EUA». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Os presentes defenderam a normalização das relações com Cuba, sem medidas de acosso, com base no respeito pela soberania, criando «Pontes de Amor», nome do projecto que promove estas caravanas internacionais, segundo revelou o ICAP. Em sete cidades da China, houve iniciativas de apoio a Cuba, bem como nas cidades canadianas de Victoria, Vancouver, Montreal e Winnipeg. Na Europa, ouviram-se vozes contra o bloqueio na Bélgica, Portugal, Suécia, Irlanda, Espanha, Reino Unido, Itália, Dinamarca, Rússia e em 15 cidades da Alemanha. Também no Irão, Seychelles, Guiné-Bissau, Zâmbia, Tanzânia, Angola, Etiópia, República Dominicana, Panamá, Argentina, Brasil, Uruguai e Colômbia se condenou a hostilidade da Casa Branca, enquanto no México se realizou o XXV Encontro nacional de solidariedade com Cuba. Na Ilha, indica a Prensa Latina, houve caravanas nas províncias de Las Tunas, Guantánamo, Villa Clara e no município especial Isla da Juventud, uma regata nas águas da Baía de Havana e, a nível nacional, realizou-se um «tuìtaço» contra o bloqueio. Movimentos solidários como o Projecto Pontes de Amor, o Canal Europa por Cuba, Unblock Cuba, entre outros, sublinharam que não vão cessar as actividades de denúncia até que acabe a agressão norte-americana. Além da convocatória para 30 de Maio, já se preparam acções para Junho, mês em que será apresentado na Assembleia Geral das Nações Unidas o projecto de resolução de Cuba contra o cerco de Washington. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Referiu também que há hoje mais interesse que nunca pelo socialismo nos EUA, «porque as pessoas vivem o capitalismo, porque temos mais de 40 milhões de famílias que estão à beira de perder a sua casa por não a poder pagar nesta situação decorrente da Covid-19». «No entanto, o magnata Jeff Bezos, director executivo da Amazon, como mais uns quantos, obteve lucros de 48 mil milhões de dólares, tirando vantagens da maior crise da nossa história», acrescentou. Gloria La Riva deslocou-se a Havana também para ser homenageada pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), que ontem lhe atribuiu uma distinção pela «defesa incansável dos direitos humanos, lealdade e solidariedade com Cuba». La Riva foi coordenadora do Comité Nacional pela Libertação dos Cinco antiterroristas cubanos que, durante longos anos, cumpriram injustamente penas de prisão nos Estados Unidos. Fernando González, presidente do ICAP, sublinhou que La Riva não cessou a sua actividade após o triunfo da libertação e do regresso a casa dos cinco heróis cubanos, tendo continuado a lutar em defesa da Revolução cubana e da bolivariana, na Venezuela. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Como símbolo da doação, da qual já chegaram ao porto cubano de Mariel cerca de dois milhões de seringas, no passado dia 17, os representantes de organismos solidários entregaram um certificado à representação diplomática de Havana. Medea Benjamin, membro do Movimento, afirmou que vão continuar a recolher dinheiro para enviar não apenas seringas, mas também medicamentos, como antibióticos, analgésicos, vitaminas e outros paliativos para pessoas que sofrem de hipertensão, cancro e diabetes – para assim mostrar quantas pessoas nos EUA querem ajudar o povo cubano. A solidária destacou o apoio recebido da parte dos cubano-americanos, graças ao trabalho do professor Carlos Lazo e do seu projecto «Puentes de Amor», que nesta altura promove uma caravana sem precedentes de 2000 quilómetros, para reclamar ao presidente Joe Binden o fim do bloqueio e das sanções que causam sofrimento às famílias em Cuba. Na sua intervenção, Benjamin sublinhou o trabalho dos médicos cubanos pelo mundo fora, salvando milhões de vidas, e recordou que, quando iam de automóvel a apresentar a campanha, alguém os parou, tirou uma nota de 20 dólares do bolso e afirmou que era o seu contributo para reconhecer o grande trabalho dos médicos cubanos. «Trata-se de uma campanha para a qual contribuiu gente de recursos limitados, mas com uma grande vontade de ajudar», frisou Benjamin, citada pela Prensa Latina. Dezenas de emigrantes partiram, este domingo, de Miami (Florida) com destino à capital dos EUA para exigir o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro que Washington impõe à Ilha. O cubano-americano Carlos Lazo, que coordena o projecto «Puentes de Amor», sublinhou a importância da caravana que ontem partiu de Miami. «Vamos percorrer cerca de 2000 quilómetros até Washington D.C. e, no dia 25 de Julho, juntamo-nos aí, no Parque Lafayette, frente à Casa Branca, para entregar milhares de petições com a reivindicação do levantamento das sanções unilaterais contra a ilha caribenha», disse Lazo. «Vão chegar milhares de pessoas de todos os Estados Unidos, vamos atravessar o país, passaremos pelo Centro Martin Luther King Jr., em Atlanta, Geórgia, vamo-nos reunir ainda com congressistas para lhes manifestar o nosso desejo de que o presidente Joe Biden elimine este cerco unilateral e reabra a embaixada em Havana», disse Lazo via Facebook, este domingo, no início da caravana para Washington. «Queremos também que os norte-americanos possam viajar ao país antilhano, que haja pontes de amor entre os povos de Cuba e os Estados Unidos», referiu. A Assembleia Geral da ONU aprovou, com o apoio de 184 dos seus estados-membros, a resolução que pede o fim do bloqueio a Cuba. A diplomacia cubana reclamou para o seu país o «direito de viver em paz». A resolução «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba» foi aprovada, esta quarta-feira, com 187 votos a favor. Apenas os EUA e Israel se opuseram ao levantamento do bloqueio. Registaram-se as abstenções da Colômbia, da Ucrânia e do Brasil. É a 29.ª vez consecutiva, desde 1992, que a grande maioria dos estados-membros das Nações Unidas pede, na sua Assembleia Geral, o levantamento do cerco imposto por Washington à ilha caribenha há quase seis décadas. Mais de 15 países e organizações internacionais, como o Movimento de Países Não Alinhados, o Grupo dos 77 mais China (G77+China) e a Comunidade das Caraíbas, pronunciaram-se contra o bloqueio e exigiram o fim da sua aplicação. Diplomatas e altos representantes de vários países condenaram o recrudescimento da política hostil, bem como as medidas coercivas unilaterais impostas pela administração dos Estados Unidos a Cuba no contexto da pandemia de Covid-19, informa a Prensa Latina. Foi precisamente por causa da crise sanitária que a apresentação do projecto de resolução não se pôde realizar na Assembleia Geral o ano passado e foi adiada para esta data. Em Novembro de 2019, uma resolução de teor semelhante foi igualmente aprovada de forma esmagadora, então com 187 votos a favor, três contra (EUA, Israel e Brasil) e duas abstenções (Colômbia e Ucrânia). Bruno Rodríguez, ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, que classificou como uma grande vitória do povo da Ilha a votação registada na Assembleia Geral da ONU contra o bloqueio, afirmou, ao apresentar o projecto de resolução, que aquilo que Cuba pede «é que a deixem viver em paz», sublinhando que a política de cerco acabou por desacreditar e isolar os seus promotores. «É inaceitável privar um povo inteiro do direito à paz, ao desenvolvimento, ao bem-estar e ao progresso humano», frisou Rodríguez, acrescentando: «Como o vírus que causa a Covid-19, o bloqueio asfixia e mata, e deve acabar.» Díaz-Canel agradeceu a «onda de solidariedade» que, em 50 cidades, exigiu o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA à Ilha. Quarta-feira há concentração solidária em Lisboa. Na sua conta oficial de Twitter, o chefe de Estado destacou, este domingo, a realização, ao longo do fim-de-semana, da IV Caravana Mundial de repúdio pela política aplicada há quase seis décadas e considerada pelas autoridades cubanas o principal obstáculo ao desenvolvimento do país caribenho. As caravanas de automóveis e outras iniciativas promovidas a nível internacional, nas ruas e nas redes sociais, foram acompanhadas, em Cuba, por uma regata na província de Matanzas e uma caravana de motorizadas e ciclistas na de Holguín, com mensagens contra o cerco imposto ao país. Díaz-Canel agradeceu a solidariedade que chegou à Ilha «em milhares de vozes contra o bloqueio a partir de 50 cidades do mundo» e disse que em Matanzas e Holguín «mandaram um abraço de volta». Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, recorreu ao Twitter para assinalar que o mundo «acompanha o povo cubano na sua luta contra as políticas criminosas» e afirmar que a solidariedade dos povos irmãos estará com a Ilha no próximo dia 23 na Assembleia Geral das Nações Unidas, quando terá lugar a votação do relatório «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba». De acordo com o Instituto Cubano de Amizade com os Povos, hoje, amanhã e quarta-feira, os grupos de solidariedade, amigos e pessoas de boa vontade em vários países têm agendadas acções para acompanhar a Ilha na sua exigência. Em Portugal, para o dia da votação da resolução sobre o bloqueio, 23 de Junho, está marcada uma concentração em Lisboa, na Praça Luís de Camões, às 18h, em solidariedade com Cuba e o povo cubano. A iniciativa é promovida pela Associação de Amizade Portugal-Cuba, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, e pela CGTP-IN. O bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba é considerado pelas autoridades da Ilha como o principal obstáculo ao desenvolvimento do país e uma «violação massiva dos direitos humanos de todos um povo». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Na sua intervenção, o diplomata cubano fez questão de agradecer a solidariedade internacional, as múltiplas acções organizadas em diferentes latitudes para exigir o fim do bloqueio imposto à Ilha pelos Estados Unidos. Bruno Rodríguez explicou também de forma detalhada os danos e prejuízos causados pelo cerco, tendo informado que, nas quase seis décadas de aplicação desta política, os prejuízos ascendem a 147 853 000 000 de dólares, refere a Prensa Latina. «Os danos humanos, os sofrimentos e as carências provocados às famílias cubanas são incalculáveis», denunciou. Disse ainda que o ex-presidente norte-americano Donald Trump aplicou durante o seu mandato 243 novas medidas e sanções contra a Ilha, tendo aproveitado de «forma oportunista» a pandemia de Covid-19 para elevar o bloqueio a «níveis extremos». «Até à data, a administração de Joe Biden aplica na íntegra na mesma política», acrescentou. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No contexto da caravana, informa a Prensa Latina, um grupo de activistas juntou-se este sábado na cidade de Tampa (Florida), onde, no século XIX, o herói nacional cubano José Martí esteve dezenas de vezes, tendo ali realizado um intenso trabalho para unir a emigração cubana na luta contra a colonização espanhola. Ali, frente ao monumento que homenageia Martí, o coordenador principal do projecto «Puentes de Amor», acompanhado por dezenas de pessoas, reclamou o fim das sanções unilaterais de Washington contra Cuba. As iniciativas para exigir o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba prosseguiram este domingo, sendo que, entre os seus promotores, figuram grupos de emigrantes cubanos membros da Coalición Alianza Martiana e outras associações, indica a Prensa Latina. Os participantes na caravana exigem, em particular, a reabertura dos serviços consulares da embaixada norte-americana em Havana e o envio de remessas para a Ilha. De acordo com Lazo, os participantes exigem igualmente à administração de Joe Biden a retoma do plano de reunificação familiar suspenso pelo anterior presidente, Donald Trump, em 2017. Pretendem ainda continuar com a recolha de fundos para a compra de seringas e, assim, apoiar a campanha de vacinação contra a Covid-19 em Cuba, uma vez que o cerco de Washington restringe o acesso a insumos médicos. Na última quarta-feira, pela 29.ª vez desde 1992, a maioria esmagadora dos países (184) exigiu na Assembleia Geral da ONU o levantamento do bloqueio a Cuba, tendo aprovado uma nova resolução que exige o fim do cerco imposto há quase seis décadas por Washington. Só os Estados Unidos e Israel votaram contra, ficando isolados. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Por seu lado, Félix Sharpe-Caballero, cubano residente nos Estados Unidos, sublinhou a necessidade da unidade de ambos os povos e a vontade da maioria dos cubanos que vivem no estrangeiro de apoiar o seu país. A compra e o envio foram organizados pela Global Health Partners, organização humanitária que enviou medicamentos e materiais médicos para Cuba durante 27 anos, refere a fonte. Entre os grupos que recolheram fundos estão a Campanha #SavingLives (uma coligação de dezenas de organizações que se opõem ao bloqueio), Codepink, The People's Forum, International Longshore and Warehouse Union (ILWU), Democratic Socialists of America (DSA) e dois grupos compostos por cubano-americanos: o Movimiento No Embargo Cuba e Puentes de Amor. Durante a conferência de imprensa, os participantes defenderam ainda a melhoria das relações diplomáticas entre ambos os países. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. 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Por iniciativa do projecto «Puentes de Amor», no final de Junho dezenas de emigrantes partiram de Miami com destino à capital dos EUA para exigir o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro que Washington impõe à Ilha.
O ano passado, os membros do projecto solidário organizaram uma iniciativa semelhante entre Seattle e Washington DC.
As acções contra o cerco ilegal e unilateral que os Estados Unidos mantêm à maior ilha das Ilhas Antilhas são cada vez mais e colocam também a ênfase no facto de Biden não ter cumprido a sua promessa eleitoral.
Presidente há quase oito meses, o democrata mantém vigentes as 243 medidas adoptadas pelo seu antecessor, Donald Trump, que endureceram o bloqueio económico, comercial e financeiro que dura há quase seis décadas, cujas consequências são agravadas pela pandemia de Covid-19.
No passado dia 23 de Junho, pela 29.ª vez desde 1992, a maioria esmagadora dos países (184) exigiu na Assembleia Geral da ONU o levantamento do bloqueio a Cuba, tendo aprovado uma nova resolução que exige o fim desse cerco imposto por Washington. Os Estados Unidos e o seu inseparável aliado, Israel, votaram contra, ficando isolados.
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