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Com trabalhadores da Alsa Ferrol em luta, CIG leva serviços mínimos a tribunal

Os trabalhadores da Maitours (grupo Alsa) em Ferrol estão em luta desde Julho. A CIG acusa a Xunta de não procurar uma solução e de estar a pôr em causa o direito à greve com a imposição de serviços mínimos.

Manifestação dos trabalhadores da Maitours (grupo Alsa) em Ferrol, a 10 de Setembro de 2024 Créditos / CIG

Em greve por tempo indeterminado desde 15 de Julho pela aplicação do convénio negociado a nível provincial, os trabalhadores da empresa de transportes de passageiros acusam a administração de não ter qualquer vontade de negociação e têm reclamado a intervenção da Xunta da Galiza.

Em nota publicada esta quarta-feira no seu portal, a Confederação Intersindical Galega (CIG), que acusa o governo galego de ter andado desaparecido desde o início da luta dos trabalhadores da Maitours (grupo Alsa), afirma que este se mostrou ao publicar um decreto de serviços mínimos que implica um aumento de 300% na actividade a realizar.

Apesar de a Xunta ser a responsável pelo contrato estabelecido com a empresa de transporte, nunca manifestou o menor interesse pelas exigências dos trabalhadores, critica a central sindical, acrescentando que o decreto coincide com o início do novo ano escolar.

Manifestação em Ferrol, a 10 de Setembro de 2024 / CIG

Para Xesús Pastoriza, responsável dos Transportes da CIG, a Xunta está a impedir que a maior parte dos trabalhadores possa exercer o seu direito à greve, pelo que a central sindical irá recorrer da medida imposta nos tribunais.

«Em vez de se envolver na busca de uma solução, aquilo que a Xunta procura é quebrar a greve impondo serviços máximos», denunciou.

A luta vai continuar

Pastoriza disse ainda que os trabalhadores da Maitours não vão deixar de lutar e que mantêm a plena disposição para o fazer até que se respeitem os seus direitos.

Aquilo que reivindicam não é mais que a aplicação do convénio dos transportes de passageiros da Corunha, ou que a empresa compense os feriados trabalhados e respeite o acordo relativo à realização de serviços imprevistos, explicou o dirigente sindical.

Ao cabo de quase dois meses de greve, a Alsa continua a recusar-se a negociar e avançar para um acordo, criticou ainda Pastoriza, que denuncia igualmente a falta de interesse do Município de Ferrol, quando a greve afecta o serviço de transporte urbano da cidade.

Para dar visibilidade às suas reivindicações, os trabalhadores têm-se mobilizado de forma periódica; voltaram a fazê-lo esta terça-feira, ao manifestarem-se pelo centro da cidade.

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