No documento, divulgado pelo Ministério cubano dos Negócios Estrangeiros (Minrex), os países que integram o Grupo denunciam que a inclusão de Cuba na «lista arbitrária e unilateral» reforçou «de forma significativa os efeitos negativos do criminoso e ilegal bloqueio económico, comercial e financeiro imposto ao povo cubano pela administração norte-americana».
Além disso, o Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas reafirma a sua «solidariedade inabalável» com o povo e o governo cubanos, ao mesmo tempo que insta o governo dos EUA a pôr fim ao bloqueio, de forma imediata e incondicional, em consonância com as 31 resoluções aprovadas a este respeito pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Os estados-membros do Grupo reafirmam, ainda, a sua rejeição categórica de todas as medidas coercivas unilaterais, incluindo as que são aplicadas como instrumentos de pressão política ou económica e financeira contra qualquer país.
O Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas foi fundado em 2021, tendo como objectivo primordial proteger e promover os princípios fundamentais consagrados na Carta das Nações Unidas.
Trata-se do resultado de uma iniciativa da Venezuela, trabalhada de forma estreita com a Bolívia, China, Cuba, Irão, Nicarágua, Síria e Rússia, e é integrado por 18 países-membros da ONU.
Desde a sua fundação, o Grupo, a que a Venezuela preside, tem dinamizado encontros em que são abordadas questões como a descolonização, a autodeterminação e a soberania dos povos.
Para além disso, tem vincado a defesa do multilateralismo e da construção de um modelo multicêntrico e pluripolar, em que não predomine a ordem mundial baseada nas regras dos EUA, da NATO e demais aliados.
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