Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado cubano destacou, esta terça-feira, as emoções vividas recentemente ao interagir com os membros da brigada juvenil, que «andaram a percorrer a Ilha e a falar com a sua gente».
Díaz-Canel disse que no seu podcast «Desde la Presidencia», a ser publicado esta semana, o público poderá ficar a conhecer essas experiências relatadas pelos próprios protagonistas.
O presidente cubano descreveu como «admiráveis» estes jovens norte-americanos, que, disse, «estão a fazer revolução nas entranhas do monstro» (a vida nos EUA).
Numa outra mensagem, igualmente publicada ontem, o chefe de Estado aparece no meio da centena de jovens dos Estados Unidos e escreve: «A Palestina dói, e tem de nos doer todos os dias em que não façamos algo por ela. Ali se define hoje a luta mundial pela justiça e a dignidade.»
A este propósito, o presidente cubano avisou que «o peso da história irá cair sobre aqueles que insistem em permanecer indiferentes».
Jovens sírios agradecem a oportunidade de estudar em Cuba
Num encontro celebrado na Embaixada cubana em Damasco, cerca de duas dezenas de jovens sírios a quem Cuba ofereceu bolsas de estudo e os seus pais reuniram-se com profissionais sírios que estudaram e se formaram no país caribenho, nos últimos 30 anos.
Ali, os futuros estudantes de Medicina foram informados sobre o elevado nível do ensino na maior ilha das Antilhas, sobre a disciplina que lhes é exigida em termos de assistência às aulas e cumprimento de tarefas de estudo, e sobre a importância da aprendizagem do castelhano.
Bashar Ajib, doutor em Telecomunicações, falou aos jovens da sua experiência e destacou a importância de se envolverem na sociedade cubana e respeitarem os hábitos e as tradições do país.
«Em Cuba, terão famílias e irão adquirir valores e um grande sentido de humanismo», disse Ajib, acrescentando: «Irão sentir o carinho e a solidariedade dos cubanos, que partilham com os estudantes estrangeiros o que têm e não o que lhes sobra.»
Já o embaixador cubano, Luis Mariano Fernández, e a encarregada de assuntos consulares, Hilda Realín, explicaram aos jovens o sacrifício que a Ilha faz para oferecer estas bolsas, num contexto de grandes dificuldades económicas, geradas pelo bloqueio, refere a Prensa Latina.
Antes de responderem a questões e preocupações apontadas pelos jovens e os pais, disseram que nas universidades cubanas se formaram milhares de profissionais da saúde, que hoje prestam serviços às populações nos países de origem.
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