|País Basco

Em defesa dos postos de trabalho, greve nas lojas da Clarel da Biscaia

Depois da paralisação realizada dia 24, as trabalhadoras das lojas de cosmética e perfumaria voltam à greve a 31 de Dezembro e 5 de Janeiro, para impedir mais despedimentos no território biscainho.

Trabalhadoras da Clarel na Biscaia em greve, contra os despedimentos 
Créditos / gedar.eus

Após um primeiro dia de greve, no passado dia 24, as funcionárias da Clarel – cujas lojas se dedicam à venda de produtos de maquilhagem, cosmética e perfumaria – anunciaram que vão fazer outros dois dias de greve, a 31 de Dezembro e a 5 de Janeiro, para denunciar a destruição de emprego nas lojas da Biscaia (País Basco).

Segundo se lê no portal gedar.eus, com base em fonte sindical, 94 trabalhadoras foram despedidas nos últimos dois anos, o que ocorreu depois de a empresa ter apostado em transformar as lojas em franquias.

Das 38 lojas que a Clarel tem no território biscainho, 20 passaram a este modelo nos últimos dois anos e foram estas que decidiram «cortar no pessoal», explicou o sindicato ELA.

No período referido, o número de trabalhadoras nas lojas da Clarel na província passou de 158 para 64, pelo que as funcionárias solicitaram à empresa que «não continuasse com a sua política de franquias».

Tendo em conta a recusa da empresa «em manter os postos de trabalho», os funcionários decidiram, «por maioria absoluta», realizar estes três dias de greve, para denunciar a situação e tentar evitar mais despedimentos.

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