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|Palestina

Em dez dias, Israel atacou seis escolas-refúgio na Faixa de Gaza

Esta terça-feira, as forças israelitas bombardearam vários pontos em Gaza, incluindo a escola al-Razi, em Nuseirat, e a chamada «zona segura» de al-Mawasi, provocando a morte a pelo menos 48 palestinianos.

Créditos / Unrwa

Segundo referem as autoridades palestinianas, só nos ataques a Nuseirat e al-Mawasi as tropas israelitas mataram pelo menos 43 pessoas e deixaram feridas mais de 70.

Um outro ataque, em Beit Lahia, no Norte do enclave, matou outras cinco pessoas.

O bombardeamento da escola al-Razi, no campo de refugiados de Nuseirat (Centro da Faixa de Gaza), é o sexto ataque em dez dias a escolas dirigidas pelas Nações Unidas e as suas agências.

Entre os mortos nos ataques de ontem conta-se o jornalista Mohammad Meshmesh, refere a Al Jazeera, acrescentando, com base em fontes locais, que se trata do 160.º trabalhador da imprensa a ser morto no contexto da agressão israelita.

«Nenhum lugar é seguro»

A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (Unrwa) afirmou que as forças de ocupação israelitas atingiram 70% das suas escolas em Gaza desde Outubro último.

«Mais de 95% destas escolas eram utilizadas como refúgio quando foram atingidas. 539 pessoas refugiadas em instalações da Unrwa foram mortas», afirmou a organização na sua conta de Twitter (X).

«Nenhum lugar é seguro. O desrespeito flagrante pelas instalações da ONU e pelo direito humanitário tem de acabar», acrescentou.

Os ataques desta terça-feira seguem-se ao massacre de al-Mawasi – uma «zona segura» designada por Israel a oeste de Khan Younis –, perpetrado no sábado passado pelas tropas israelitas. Pelo menos 90 pessoas foram ali mortas e cerca de 300 ficaram feridas. Israel alegou que pretendia matar dois comandantes de uma das alas militares da resistência palestiniana.

De 7 de Outubro até ontem, pelo menos 38 713 palestinianos foram mortos e 89 166 ficaram feridos em resultado da agressão israelita à Faixa de Gaza, refere a Wafa, acrescentando que a maioria das vítimas são mulheres e crianças, e que as autoridades estimam que haja pelo menos mais dez mil mortos sob os escombros.

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