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Minrex exige aos EUA que retirem Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo

A inclusão da Ilha na lista de alegados patrocinadores do terrorismo tem como fim «caluniar» o país caribenho e serve de pretexto à adopção de medidas coercivas unilaterais, denuncia a diplomacia cubana.

Solidariedade com Cuba nos EUA Créditos / codepink.org

Numa declaração emitida esta quarta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba (Minrex) instou a administração norte-americana a retirar, de uma vez por todas, o país antilhano da lista de estados que, alegadamente, patrocinam o terrorismo.

A diplomacia cubana refere que, de acordo com meios oficiais norte-americanos, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, enviou ao Congresso «mais um dos relatórios arbitrários» em que a Casa Branca, sem qualquer espécie de mandato ou reconhecimento internacional, classifica outros países.

Neste caso, o texto elenca quatro países que supostamente «não cooperam plenamente com os esforços antiterroristas dos Estados Unidos no ano de 2023», e entre eles não figura Cuba, como ocorreu, «de forma caluniosa», em anos recentes.

No entanto, o Departamento de Estado continua a manter o país na lista que designa estados que alegadamente patrocinam o terrorismo, denuncia o Minrex, sublinhando que, pelo mundo fora, governos e organizações exigem ao governo dos EUA que corrija essa injustiça.

«A clara e absoluta verdade é que Cuba não patrocina o terrorismo, mas foi vítima deste, incluindo o terrorismo de Estado, como pode verificar todo aquele que se interessar pelo tema, questão que conhece perfeitamente o governo norte-americano, o seu Departamento de Estado e as suas agências de inteligência», indica a declaração.

Os Estados Unidos também conhecem perfeitamente «os danos extraordinários que provocam à economia cubana as medidas, as acções e o efeito intimidatório que automaticamente se desencadeia contra qualquer estado que apareça mencionado nessa lista, independentemente do que for a verdade».

Neste sentido, o texto afirma que não basta reconhecer que Cuba coopera plenamente com os Estados Unidos e a comunidade internacional no seu conjunto na luta antiterrorista, algo que, segundo o Minrex, é «uma verdade conhecida».

Instando as autoridades norte-americanas a «não tentar confundir a opinião pública», a diplomacia do país caribenho afirma ainda que o presidente dos EUA, Joe Biden, «possui todas as prerrogativas para actuar com honestidade e fazer o que é correcto».

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