O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN), estrutura afecta à Fectrans, emitiu um comunicado no qual reage aos corte de quatro milhões na Carris promovido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, afirmando que o montante retirado teria permitido um aumento salarial significativo para os trabalhadores.
Segundo a estrutura sindical, a medida significa um «transferência inadmissível» de investimento, prejudicando o serviço público e os trabalhadores. O sindicato também expressa ceticismo em relação à justificação de que os fundos poderiam ser recuperados através de verbas europeias, sublinhando que tal promessa ainda não tem garantias concretas.
Face aos acontecimentos, o STRUP anunciou que avançará com uma proposta de revisão salarial para 2025, que inclui o aumento salarial de 15%, com o mínimo de 150 euros por trabalhador; a redução da carga horária para 35 horas semanais e compensação de deslocações; a subsidiação adicional para trabalhadores dos setores fixos; e o reajuste do subsídio de refeição para 15 euros.
O STRUP convoca os trabalhadores para uma série de protestos públicos, visando mostrar a indignação com o executivo da CML. A organização sindical reforça a exigência de maior compromisso da câmara com os transportes públicos e com a melhoria das condições laborais na Carris, criticando a escolha de apoiar interesses privados em detrimento do serviço público.
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