Escola Secundária Alexandre Herculano pede obras urgentes

O avançado estado de degradação da Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, preocupa a comunidade escolar. Falam de abandono e da falta de condições de ensino.

O estado das paredes e tectos da escola impõe uma intervenção urgente
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Há muito que a Escola Secundária Alexandre Herculano aguarda pela realização de obras de remodelação e modernização. A degradação das instalações e dos equipamentos é visível e apresenta-se como um dos factores que mais tem contribuído para a diminuição do número de matrículas.

Os problemas que ali vivem professores, funcionários e os mais de 700 alunos, ilustram-se com a chuva que entra no ginásio e em diversas salas e corredores, paredes em avançado estado de degradação e equipamentos associados às designadas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que estarão, na maior parte dos casos, desactualizados.

A necessidade de intervir na escola é reconhecida, pelo menos, desde 2009, altura em que foi apontada pela Parque Escolar para a realização de obras, na terceira fase da programação de modernização das escolas secundárias.

Segundo apurou o AbrilAbril, a primeira de várias reuniões para a definição do projecto final de intervenção ocorreu ainda em 2009 e determinou, depois de várias versões analisadas, a definição de um projecto acordado e aprovado pela escola, com uma previsão de início de obras para o período entre Abril e Julho de 2010. O orçamento estimava-se em 15,8 milhões de euros e o prazo de execução em 18 meses.

Em Novembro de 2011, a Escola Secundária Alexandre Herculano recebeu um ofício subscrito pelo ministro da Educação, informando que a intervenção programada não iria ter lugar. Não foi apontada nenhuma alternativa para a realização de qualquer tipo de intervenção, nem a indicação de uma outra data para que a intervenção aprovada pudesse avançar.

Construído em 1906, o edifício da Escola Secundária Alexandre Herculano está classificado como imóvel de interesse público pela sua relevância na história do ensino liceal, bem como pelo seu interesse arquitectónico e urbanístico.

Integra espaços de valor cultural e histórico, que são também objecto de visitas de estudo e de outras realizações, como o Museu de Física e o Museu de História Natural, que integra a Rede Nacional de Museus.

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