«Garantir o total esclarecimento dos factos ocorridos e o apuramento de todas as responsabilidades políticas» é o objectivo da iniciativa dos comunistas, que, num comunicado divulgado esta terça-feira, revelam ter recebido «diversas queixas» de utentes e profissionais de saúde.
Em causa está a «enorme pressão exercida» no Hospital de Cascais, gerido pelo grupo Lusíadas Saúde, para que os pacientes tenham alta médica, «mesmo quando ainda não estão completamente restabelecidos das sua enfermidades».
A denúncia liga-se à situação de uma mulher de 66 anos, doente de Alzheimer, que foi encontrada morta após ter tido alta daquela unidade hospitalar, sem que os familiares tivessem sido informados. Apesar da acusação da família da doente, referindo que a idosa não podia ser deixada sozinha, a unidade de saúde afirma que «cumpriu todos os protocolos estabelecidos para o efeito».
Para o PCP, o caso «constitui um preocupante sinal da má gestão existente» no Hospital de Cascais, entregue ao grupo Lusíadas através de um contrato de parceria público-privado (PPP), «que, ano após ano, se tem demonstrado lesivo para o Estado, para os trabalhadores e para os utentes».
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